segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Inseparable - Parte 2 de 2

**continuação** :


Havia se passado um mês que eu estava por lá, um mês mágico. Durante esse tempo eu não entrei no computador nem assisti televisão, mas pude deduzir que metade do mundo estava preocupado, pois eu e o Nick havíamos sumido do nada. Não sentia a falta da minha vida lá e, sinceramente, nem da minha família, então nem liguei para eles para dar notícias. Pode até ter sido egoísta da minha parte, mas era necessário, ainda, pra mim.
Acordei uma manhã e fui ver um pouco de TV pra ver se falavam sobre mim. Não disseram nada. Nick me chamou pra ir nadar no mar, pois estava muito calor. Nadamos bastante e depois ficamos sentados debaixo do guarda-sol tomando guaraná, de mãos dadas.
De repente ouvimos muitos gritos, lá, onde geralmente era um silêncio completo, e uma pequena multidão vindo até a nós. Quando se aproximaram mais pudemos ver: Eram centenas de fotógrafos, repórteres e fãs vindo em nossa direção. Nos entreolhamos apavorados e abaixei a cabeça, começando a chorar. Um helicóptero chegou e nós fomos obrigados a subir nele. Jack e Michael, nossos empresários, estavam lá dentro. Estava com muita vergonha e medo, e logo começou a gritaria:
- O que vocês acham que estavam fazendo? Por que preocupar o mundo todo? Todos pensam que vocês estão brigados e vocês aparecem aí, juntinhos? Falaram que vocês morreram! – disse Michael.
- Quê? Povo doido! – Nick estranhou;
- É, Nick! Isso mesmo!
- Mas, sabe... até que não foi tão ruim vocês terem desaparecido, foi um belo golpe pra atrair a mídia. Esperto! Parabéns. – disse Jack, aquele que basicamente comandava a minha vida.
- Nós não fugimos pra atrair mídia nenhuma! Estamos cansados de tudo o que vocês fazem com a gente! Olha o estado dela! – Disse Nick, apontando pra mim, que estava chorando e tremendo.
- Para de chorar, Amy! Você ainda tem que se explicar pro seus pais. Eles querem matar vocês dois!
Nick me abraçou e sussurrou: - Respira, querida, vai ficar tudo bem. – Mas eu pude ver lágrimas nos seus olhos ao dizer isso.
Jack e Michael nos entregaram algumas roupas, porque estávamos com roupa de banho. Chegamos ao aeroporto, que nos levou num longo voo num jatinho para os EUA.
Chegando lá, fomos de carro até nossas casas, seguidos por fotógrafos e repórteres do mundo todo. A minha expectativa era chegar em casa e ver meus pais de braços abertos e fazer mil perguntas, mas felizes por me ver, mas a realidade foi muito diferente.
Eles me esperavam sentados na sala com feições sérias e assustadoras. Começaram a gritar comigo, dizendo coisas horríveis. Levantaram-se e me empurraram no sofá, continuando o jorrar de palavras dolorosas. Eu não reagia, estava fraca demais para isso. Meu pai me chacoalhou pelos braços com força gritando: - RESPONDA! – E me deu um tapa.
- Eu não sou mais uma criança, pai.
- Ah, agora se acha muito madura, é!? Foge sozinha pra outro país sem falar nada pra ninguém e se acha madura!? Você é louca!
- Eu não sou louca, pai... – eu ainda chorava – deixa eu me explicar!
- Fala, menina!!! – gritou minha mãe.
- Vocês não sabem o tanto que eu sofria aqui! A minha decisão de fugir e viajar foi a única solução que eu vi pro meu desespero! Sabe essas cicatrizes? – lhes mostrava meu braço – são de várias noites em que eu chorava, e essa é do dia com a briga com o Nick, quando eu definitivamente cansei de tudo! Ah... sabe o Nick? Ele é um garoto maravilhoso! É tudo que eu mais quero pra mim agora! – eles me olhavam atentos, mas ainda bufando de raiva – Eu já tenho vinte e um anos, se vocês sabem, e já posso tomar conta de mim mesma! E eu decido sair dessa casa e começar uma vida em outro lugar. Uma vida que eu nunca tive de verdade!
- Mas filha, nós sempre te demos tudo! Você não gosta de nós? – interviu minha mãe, que se esforçava para não chorar.
- Claro que eu gosto, vocês são meus pais, mas parece é que vocês não gostam de mim. Vocês me sugam desde muito pequena, nunca se importaram com meus sentimentos ou com meu bem-estar... eu chorava todos os dias, e vocês diziam que não era nada.
- Nos perdoe, filha, por favor! – minha mãe disse desesperada, sem conseguir conter mais o choro.
- Já perdoei, pode ter certeza que já! Mas agora eu só quero ser livre pra viver a vida que eu nunca vivi. Vocês entendem?
- Sim, entendemos. Mais uma vez: perdoe-nos pelo mal que te fizemos passar, espero que um dia possamos pagar por isso. Desejo a você toda a sorte do mundo nessa vida nova que você vai começar.
- Obrigada, pai, de coração. Abracei os dois e sai logo pro computador procurar uma casa pra morar. Estava num site quando Nick me ligou:
- O que você está fazendo, linda?
- Vendo uma nova casa pra morar...
- Quê? Já? Não! Espera! Me encontre às 19h na minha casa, a gente tem que tratar de uns assuntos.
- Nossa, são tão importantes assim?
- São! Não compre casa nenhuma, ok?
- Ok – respondi com risos – pode deixar!
Como ainda era 16h, resolvi começar a encaixotar algumas coisas. Eu queria sair daquela casa o mais rápido possível.
Faltava meia hora para o encontro e eu já havia encaixotado quase tudo. Meu corpo doía, pois estava muito cansada. Tanto física quanto psicologicamente. Meu cabelo estava bagunçado e minha maquiagem borrada. Lavei meu rosto e resolvi ir naturalmente. Estava sem vontade de me maquiar.
Ao sair de casa, centenas de pessoas me aguardavam , querendo saber o que acontecera no último mês. Respondi simplesmente:
- Calma, está tudo bem. Foram só umas férias secretas. Com licença, por favor. – Entrei no carro e dirigi até a casa do Nick com eles me perseguindo, mas eu não me importei.
Quando ele abriu a porta, fui recepcionada com latidos e lambidas carinhosas do Elvis. Eu ainda devia estar com o cheiro do Nick.
Nick me puxou pra dentro e fechou a porta rapidamente, evitando o máximo possível novas fotos. Ao ver que estava a salvo, suspirei:
- Ufa! Como eles me cansam!
- Você deve estar com saudade de tudo lá, né?
- Muita!
Nesse momento Joe apareceu e me cumprimentou com um abraço. Ele tinha a minha idade e olhos penetrantes, tão bonitos quanto o do irmão. Ele disse:
- Ei, vocês dois! Danadinhos! Fugiram pra ficarem juntinhos! Formam um lindo casal.
- Joe... vai embora! – disse Nick.
- Por quê? Eu não posso falar com a namorada do meu irmão mais novo? Ele falou muito bem de você pra mim, Amy!
- Joe, tchau! Vaza! Ninguém te quer aqui! – Ele estressou, e eu ria.
- Está bem, eu vou. Tchau, Amy! Tome cuidado com o Nick, ele pode ser perigoso...
- Hum..... – ele riu muito com isso e foi embora. Nick pareceu aliviado:
- Irmãos mais velhos... um saco! Você sabe como é, né...
- Na verdade não, sou filha única.
- Sorte sua!
- Às vezes eu penso que não... – Olhei para ele com carinho e nos aproximamos para nos beijar. Nesse momento, Kevin chegou, quebrando o clima:
- Olá, pombinhos!
- Tchau, Kevin! – Respondeu Nick.
- Calma, eu só quero cumprimenta-la. – ele desceu as escadas, pegou a minha mão e beijo-a:
- Olá, senhorita! Eu sou o Kevin.
- Olá, cavalheiro! Eu sou Amy, Amy Janes.
- Kevin, que cena toda é essa?
- Só estou querendo ser gentil com a dama, bro.
- Você tá é bancando o idiota.
- Eu sei – rimos – é só brincadeira. Eu não sou assim não, Amy.
- Ah.. hahaha ok.
- Tchau, Kevin! – disse Nick já perdendo a paciência.
- Ok, eu já vou! Tchau, Amy!
- Tchau, Kevin! – Eu o adorei, ele era engraçado. E lindo. Aliás, só tem pessoa bonita naquela família.
- Ufa, enfim sós. – Nick suspirou.
- Não sei, viu... falta ainda seus pais e o Frankie! E a sua tia, sua avó, tua família toda...
- Ah, sua engraçada. Não tem perigo de eles nos atrapalharem, eles foram na casa da minha tia e só vão voltar bem mais tarde. Vem conhecer a casa!
Ele me mostrou a casa toda (era imensa!) e terminamos o tour no quarto dele. Lindo, grande, bem decorado e muito organizado. Ele ofereceu que eu sentasse na cama, enquanto ele corria tentando arrumar algumas das poucas coisas fora do lugar.
- Não se preocupe, meu quarto é, digamos, mil vezes mais bagunçado que o seu. – eu disse.
- Ah, que bom. É porque eu não sou tão organizado assim, passei a tarde toda arrumando porque você vinha. Não abra os armários se não vai cair tudo em cima de você, e nem olhe debaixo da cama. – rimos e ele se sentou ao meu lado e me abraçou, dizendo:
- Então, fale, como foi a recepção dos seus pais?
- Uma coisa horrível... eles gritaram e xingaram. E os seus?
- Ah, na verdade eles entenderam.
- Jura? Como seus pais são bons. – não tínhamos mais assunto, então ficamos deitados acolhidos um bom tempo, até que eu me virei e comecei a beijá-lo. Senti o calor dos nossos corpos e tirei a jaqueta que usava. Nossos beijos começaram tímidos e suaves, mas logo fomos intensificando e concordamos que era a hora. Então, da melhor forma que uma primeira vez pode ser, tanto pra mim como pra ele, fizemos amor, maravilhosamente.
Certo tempo depois os pais dele chegaram e me chamaram para jantar. Estava tão bom. Os pais dele eram amáveis e carinhosos comigo. Frankie, no começo, teve ciúmes, mas logo já estava brincando com todos.
Acabamos de comer e a mãe dele disse que ia pegar as sobremesas. Todos se exaltaram, porém Nick se levantou e disse:
- Mãe, espere um pouco, por favor.
- O quê foi, filho?
- Quero dizer uma coisa.
- O quê? – disse o pai.
- É... é pra Amy – ele embaralhava as palavras de um jeito fofo que só ele sabe – eu sei, Amy, que pode parecer precipitado, ou inadequado, e você pode não querer isso agora, e que eu só tenho 19 anos, mas é o que eu estou sentindo que é o certo, e é uma opção que eu fiz com o coração, e...
- Desembucha, Nick! – disse Joe.
- Ok... ele tirou do bolso uma caixinha azul marinho e abriu:
- Amy, quer ser minha noiva?
Meu coração, que acelerava a cada palavra dele, pareceu explodir depois daquela pergunta. Meus olhos já começavam a ficar molhados e corri para abraça-lo e beijá-lo, com um amor tão profundo e intenso, que em tão pouco tempo foi adquirido, tão verdadeiro, que passei a acreditar em destino e o quanto ele pode ser maravilhoso.
No mês seguinte, já compramos um apartamento, numa cidade próxima a Los Angeles, para vivermos juntos.
Mudei de empresário e fui para um novo rumo na minha carreira, com novos estilos de músicas e filmes, que foram muito bem aceitos pelos fãs, que entenderam meu desaparecimento melhor do que ninguém e me apoiaram a cada momento. Meu novo estilo, mais maduro, atraiu até novos fãs, o que me fez sentir muito feliz.
Nick continuou um tempo com os Jonas Brothers, mas logo começou uma carreira solo, mais adulta também, que ganhou muito prestígio.
Ficamos noivos por dois anos, até Nick fazer 21 anos. Três meses depois de seu aniversário nos casamos. Adivinhem onde, na mesma cachoeira onde começamos a namorar, como não podia deixar de ser. Foi uma cerimônia básica, para a família, amigos e até alguns fãs sortudos. Muita gente que nos amava juntas, fez com que nosso casamento fosse inesquecível, para todos presentes.
Eu usei um vestido inspirado no branco com pedrinhas coloridas daquele dia, só que mais comprido, detalhado e bonito.
Dançamos muito a noite toda, cantamos e nos divertimos.
Passamos nossa lua-de-mel em Dubai, lugar que sonhávamos conhecer, e, ao voltar para os EUA, vendemos o apartamento e compramos uma grande casa, pois queríamos construir uma família grande e bonita.
Dois anos depois, parei de cantar e atuar, pois engravidei de Alison. Foi uma bagunça, pois nunca havia cuidado de uma criança, porém nosso amor e paciência com ela foram imensos, ela era encantadora. Ela tinha três anos e ainda dava trabalho quando a pequena Marie nasceu. Uma garota linda e sempre comportada, que adorava pegar minhas maquiagens e se melecar toda. Alison tinha cinco e Marie dois anos quando nasceram, de uma única vez, Peter e Matthew, nossos barulhentos idênticos.
E assim eles foram crescendo e a família também, porque eles se casaram e então vocês vieram ao mundo. Fim.
- Awn!!!!!!! – suspirou o grupo de meninas.
- Que história legal, vovó! – disse Louis.
- É! Você e o vovô formam um casal muito apaixonado – disse o mais velho, Zac.
- Ele nunca deixou de te amar, vó? – perguntou Billy.
- Não.
- Mas... quer dizer, vocês brigam, não é? – ele insistiu.
- Claro, todo casal briga, mas somos maiores que os nossos problemas.
- Então tá, vamos dormir agora, crianças – disse Nick – está tarde!
Todos concordaram e nos deram beijos de boa noite. Eram, ao todo, oito netos, que sempre ficavam conosco, se divertindo na nossa casa.
Quando todos saíram, Nick sentou ao meu lado no sofá e ficamos aninhados, como sempre fazíamos. Estamos velhos, mas com muita energia e alegria de viver, que são cultivados pelo nosso amor. Ele me beija. É meia noite, e eu continuo com a certeza de que nosso amor é para sempre. Fim.

domingo, 27 de novembro de 2011

Inseparable - Parte 1 de 2

** Você já deve ter visto muitas fics com esse nome, porém, eu estava sem ideia para nomes, mas essa história é especial, eu criei nas férias e demorou um bom tempo pra ser feita, tentei dar o meu melhor. Espero que gostem.**


“Os Jonas Brothers? São três idiotas, ridículos. Deus me livre!” – eu ouvia eu mesma na TV, em uma entrevista para o programa mais visto de Hollywood. Era o que eu realmente sentia, então não me importei com a enxurrada de críticas e xingamentos de fãs histéricas tão ridículas quanto eles que vieram logo depois.
Meu nome é Amy Janes e, modéstia a parte, não, sem nenhuma modéstia mesmo, eu era a melhor atriz e cantora do mundo. Já havia ganhado centenas de prêmios musicais e, dos vários filmes que já havia participado, quase todos ganharam o Oscar, graças a minha belíssima atuação. Ah, e esqueci de dizer que consegui tudo isso com apenas vinte e um anos.
Uma certa noite, lá estava eu ganhando mais um prêmio. O mesmo, que fazia cinco anos que eu era a única vencedora. Ao final da premiação, estava posando para meus fotógrafos, quando um garoto, um pouco menor que eu, veio falar comigo:
- Hey, Amy! – ele disse, feliz.
- Hey... quem é você? – respondi sarcasticamente empolgada.
- Não sei, talvez o Nick Jonas... eu que te entreguei o prêmio.
- Hum... olá – eu nem olhava para a cara dele.
- Nossa, você podia ser um pouco mais atenciosa, não?
- Você ainda está falando comigo?
- Pare de ser assim, sua arrogante!
- Ai, vai embora! Você vai chorar? Contar pra sua mamãe?
- Por que você é assim?
- Porque eu sou melhor do que você e posso responder do jeito que eu quiser!!! – As nossas vozes estavam um pouco altas demais nesse momento e todos os fotógrafos e outros artistas nos fitavam em silêncio e perplexos. Nick e eu saímos, um para cada lado, emburrados, enquanto mil fotos eram tiradas de nossa briguinha.
Fui à festa da premiação e não notei a presença daquele garoto que havia cansado minha beleza.
Dancei, bebi e me diverti muito lá. Nem me lembrava mais do ocorrido, mas ao chegar em casa, lá pelas quatro da manhã, eu acho, meus pais e meu empresário me esperavam na sala para uma maldita série de questionamentos.
Começaram a perguntar por que eu havia sido tão arrogante com o garoto e por que eu sou sempre assim com todos. Me disseram coisas horríveis que alguns sites já haviam publicado sobre mim. Por dentro eu estava arrasada, mas tudo que eu disse foi: - Tá bom, tudo bem. Parabéns, vocês estão certos, como sempre! Eu estou cansada, com dor de cabeça e tontura, vocês podem me dizer logo o que querem? – Então meu empresário tomou a palavra:
- Hoje a tarde é o programa da Lenny Lee. Quero que você vá lá e peça desculpas, ao vivo e por telefone, para o Nick Jonas.
- Eu não vou fazer isso.
- Você deve.
- É? E no que vai ajudar tudo isso?
- As pessoas vão te ver melhor depois disso.
- Mas eu não quero parecer melhor para ninguém.
- VOCÊ VAI PEDIR DESCULPAS A ELE!!! – O grito dele foi alto e assustador. Lágrimas começaram a sair de meus olhos e eu corri para meu quarto.
Deitei na minha cama e chorei por duas horas seguidas. Tentei dormir, mas o sol já estava nascendo e eu não consegui. Minha cabeça doía, talvez houvesse bebido demais. Eram nove horas quando tive uma brilhante ideia.
Cancelei todos os programas e eventos programados para os próximos dias e meses, entrei num site de viagens, pesquisei alguns lugares e acabei comprando, com nome e documentação de uma amiga que me apoiou e prometeu extremo segredo, uma passagem para o Brasil, mais especificadamente uma pequena cidade litorânea desconhecida na Bahia: Praia do Forte.
Era o plano perfeito! Iria fugir e descansar daquela vida por um tempo e ninguém iria desconfiar que eu estivesse naquela cidade.
Apaguei todos os indícios de onde eu poderia ter ido do meu computador, tomei um banho, arrumei uma malinha com pouquíssimas coisas e, quando meus pais estavam distraídos, saí disfarçada de casa.
Graças a Deus nenhum fotógrafo ou repórter viu que eu estava saindo e ninguém me reconheceu nem as pessoas do aeroporto, nem os passageiros.
O voo foi tranquilo e durante ele pensei em como eu definitivamente estava fazendo a coisa certa: Eu trabalhava em filmes e cantando desde os cinco anos e havia perdido minha infância e adolescência e ganhado muito stress devido a isso. Portanto essa era a oportunidade perfeita para aproveitar a minha vida, pois eu realmente precisava.
Cheguei ao aeroporto e peguei um táxi até a cidadezinha. Me instalei no hotel, na verdade, pousada, e como ainda era de dia, peguei um lápis, uma borracha e meu caderno de desenho, sentei num banco ao lado da piscina e comecei a desenhar. Eu adorava desenhar, era meu hobby preferido. Quando eu tinha tempo, o que era quase impossível, mas agora não mais.
Desenhei uma coisa que eu não sabia ao certo o que era, com traços fortes e bem marcados, como se eu estivesse querendo extravasar minha raiva no papel. No fim, ficou muito bonito.
Já estava anoitecendo e eu senti fome, então guardei o desenho e fui procurar alguma coisa pra jantar. Um lanche ou pizza, talvez. Aproveitei e levei o caderno, caso me sentisse inspirada.
Eu andava com uma peruca para ninguém me reconhecer, de óculos diferentes e cabeça baixa. Mesmo de cabeça baixa eu conseguia ver por onde eu ia, mas parecia que as outras pessoas não me viam, porque trombavam comigo.
Foi então que tudo aconteceu como num daqueles filmes românticos: um menino trombou comigo, e meu caderno caiu no chão. Eu só fui perceber o quão romântico foi aquilo muito depois, porque na hora eu queria mesmo era estrangular o garoto que derrubou meu caderno na poça de água. Abaixei para pegar e ele me ajudou. Quando eu levantei os olhos para vê-lo, pasmem, era ele, Nick Jonas, com os cabelos despenteados, óculos escuros (de noite, é) e uma camiseta regata que deixava aparecer seus braços.
Ele me olhou espantado e vi que ele estava quase me reconhecendo. Eu não podia dizer “oi”, porque se eu falasse em inglês era mais uma prova de que eu pudesse ser eu mesma. Como se fala “oi” em português, mesmo?
De repente a ficha dele caiu totalmente:
- Amy Janes, é você? – eu não sabia o que responder, então tentei desviar e sai correndo. Ele me seguiu e, pelo braço, me virou e pôde ver melhor:
- Hey! Eu sei que é você, pare de fingir!
- O quê? – respondi em inglês.
- É você sim! Sua peruca tá bem mal colocada...
- Tá, você descobriu, mas não fala nada pra ninguém, por favor.
- O que você tá fazendo aqui?
- A pergunta é o que você está fazendo aqui.
- Eu perguntei primeiro, mas tudo bem. Estou aqui pra descansar. E você?
- A mesma coisa, pra descansar de tudo lá... – meu olhar era triste.
- Quer sentar aqui nessa pizzaria pra conversar sobre isso?
- Hum.... – eu hesitei.
- Vamos, eu não mordo.
- Então pode ser...
Estramos no restaurante e pedimos duas bebidas. Lá, expliquei todo o porquê de estar ali e o tanto que eu precisava estar ali. Ele me entendia como ninguém e desabafou também, dizendo que já estivera várias vezes naquela cidade, mas que seus pais não sabiam. Eu disse que os meus também não faziam ideia de onde estava, e que se soubessem não fazia ideia do que fariam. Enquanto falávamos percebi que nem ele, nem eu, estávamos preocupados com o ocorrido no dia da premiação, apenas a mídia, que queria ganhar com isso.
Já era tarde quando paramos de falar. Só havia nós e garçonete lá e nem tínhamos bebido nossas bebidas ainda. Tomamos tudo em poucos goles e a mulher nos expulsou de lá.
Nos despedimos e eu segui para minha pousada. Ele foi para o mesmo lugar. Comentei:
- Não acredito que está no mesmo hotel.
- Ei, você que me copiou! Eu sempre fico aqui. – Revirei os olhos e fui até meu quarto. O dele era ao lado.
- Não é possível. – ele disse.
- É, né! Era para eu descansar, não ficar perto de você as férias inteiras. – falei em tom de brincadeira.
- Há. Há. Boa noite.
- Boa noite.
Dormi muito bem e... sonhei com ele. Não, eu não queria me apaixonar, eu não podia.
No dia seguinte, de manhã, estava muito calor, mas eu não tinha sequer uma bermuda, shorts ou vestido pra usar. Que tipo de gente (eu) vai pra praia e não leva um short? A única opção era minha velha e adorada calça jeans e uma blusa roxa calorenta. Ao me ver no café da manhã, Nick, que estava de short e blusa verde, me perguntou, antes ainda do “bom dia”:
- Você não está com calor não?
- Aham, muito.
- Você não trouxe vestido ou short?
- Não...
- Você vem pra praia e só traz calça jeans? Sua esperta!
- Nossa! Tá bom, então... – fiz um careta pra ele – eu estava muito mal quando arrumei as malas. – Ele balançou a cabeça como “pois é”, e eu disse:
- Você me ajuda a escolher umas roupas novas depois?
- Nossa, que programão, hein?
- Ah, por favor... eu quero estar de acordo com o lugar.
- E bem bonita né? – Ele piscou.
- Aham, sei... sim, claro. Vai que eu encontro um brasileiro gato pra passar as férias comigo, não é?
- Hum, ok, boa sorte – Ele disse sarcasticamente e eu ri.
Depois de comer, eu e ele fomos ver as vitrines de várias lojinhas. Eu fiquei fascinada por um vestido de uma das lojas e entrei para procura-lo. Junto daquele, peguei mais umas trinta peças e fui experimentar todas.
Nick e as vendedoras, como jurados, davam suas opiniões sobre os vestidos e saias. Ele gostou especialmente de um branco com alça de pedras coloridas, o que mais gostei também. O último que experimentei foi um mais ousado, bem curto e com um decote, azul marinho. A hora que me viu, ouvi Nick dizer baixinho: Uau! Ignorando isso, perguntei com um sorriso o que ele achou, ele respondeu:
- Que você não precisa levar esse. – Ao ouvir isso, as vendedoras, que “gostavam” de todos os modelos, ficaram pasmas: - Por que? – perguntavam num inglês ruinzinho – Ela está tão linda!
- Sim – pigarreou – até demais. O problema é esse.
- Own!!! – Foi um corinho, e eu estava junto – Está com ciúmes dela? – disse uma das moças – Que bonitinho!
- Parem! Não estou com ciúmes, só quero que ela volte para os EUA e o namorado dela a salvo.
- Que namorado? Ah, o Dave? Não, eu e ele já terminamos faz tempo, querido. – eu me admirava no espelho. Estava até bonita, apesar das olheiras devido ao sono que ainda estava atrasado. Ele se surpreendeu e abriu um sorrisinho:
- Sério? É que eu vi vocês abraçados na premiação, então...
- É porque a imprensa acha que estamos juntos ainda, é tudo um golpe de marketing, por causa do filme.
- Achava que você não precisava dessas coisas...
- Eu não preciso, mas ele sim.
- Entendi... então, nesse caso... – ele piscou – você pode levar esse!
- Aham, sei... melhor não. Quero voltar para os EUA... a salvo. – Sorri e todos riram.
Ele se ofereceu de pagar, mas eu recusei, ele insistiu e insistiu e no fim dividimos a conta. Já sai de lá com um dos vestidos novos, um amarelo, e fomos almoçar perto da praia. Estava muito calor.
Tomamos sorvete e fomos caminhar pela orla um pouco. Era interessante ficar ao lado dele, pois nossa conversa fluía perfeitamente bem e nos relacionávamos como se já nos conhecêssemos há tempos.
Corremos pela praia, nadamos e tomamos água de coco. Ele era divertido e ríamos um do outro o tempo todo. No fim da tarde fomos embora e ventava um pouco. Ele emprestou a camiseta dele para que eu não sentisse frio, não resolveu muito, mas foi muito fofo. Compramos lanches e fizemos um pic nic perto da piscina do hotel, com cobertores nos cobrindo.
Fui dormir pensando em tudo de maravilhoso que eu deixei acontecer e tive certeza: havia me apaixonado por aquele menino que, mesmo sendo dois anos mais novo, me mostrou a alegria e o amor. Uma alegria vinda das coisas simples, como um passeio na praia ou um sorvete num dia de calor. Percebi que em pouquíssimo tempo ao seu lado (apenas dois dias), eu já estava profundamente apaixonada. Foi um sentimento diferente, uma paixão tão sincera, tão simples, que eu não consegui me impedir de senti-la.
Foram dias ótimos que passamos juntos, voltei a desenhar com mais frequência, e minhas obras ficavam bonitas. Na segunda semana, numa sexta feira, ao acordar, vi um bilhetinho passado por debaixo da porta do meu quarto. Ele dizia, com uma letra rabiscada:
“Jantar especial hoje à noite! Me encontre às 19h na beira da piscina.”
Não o vi o dia todo e fiquei imaginando o que ele estaria aprontando.
Chegou 18h e eu comecei a me arrumar: escolhi o vestido que ele e eu mais havíamos gostado, o branco com pedras e uma pulseira combinando. Passei uma maquiagem leve e fiz um penteado bem bonito, com o cabelo solto e uma trança puxada de lado. Calcei uma rasteirinha e fui encontra-lo.
Lá estava ele, lindo, com uma camisa xadrez vermelha aberta com uma branca por baixo, bermudas e... um carrinho de golfe. Antes de eu perguntar qualquer coisa, ele saiu do carrinho e me guiou até a poltrona do mini veículo, na qual eu me sentei e ele saiu em disparada até chegarmos à praia. Me surpreendi ao ver que ele não parou, mas sim seguiu adiante, entrando no meio da mata. Confesso que fiquei com medo, até que ele parou num lugar escuro, onde eu só podia ver nossos vultos, iluminados pela lua. Também pude ouvir o som de água, como uma cachoeira. Assustada, perguntei:
- O que é isso, Nicholas?
- Espere e verá.. 1... 2... 3... agora!
Após aquelas palavras, pequenas luzes começaram a se acender dentro de um lago e eu escutava uma música que Nick tocava em seu violão, de acordo com ritmo daquelas luzes, coloridas. Era uma das músicas dos Jonas Brothers, Inseparable, com uma letra maravilhosa.
Tons de rosa, laranja e amarelo saiam de dentro das águas e iluminavam uma cachoeira, enquanto eu era envolvida pelo som vindo do violão. Era lindo.
Ao final da música tudo se acendeu e eu finalmente pude ver, com nitidez, uma linda mesa de jantar montada perto daquela cachoeira e também uma fogueira, tudo decorado com flores coloridas.
Olhei para Nick totalmente sem palavras e com os olhos começando a lacrimejar. Ele abriu um sorriso e se aproximou de mim e, segurando as minhas mãos, geladas, me beijou. Nosso primeiro beijo. Calmo e longo. Minhas mãos foram se aquecendo e o meu corpo também. Quando terminamos, ficamos abraçados e ele sussurrou:
- É tudo para você, linda. Essa noite tem que ser inesquecível, para nós dois.
Eu só conseguia sorrir e agradecê-lo. Eu estava mal acreditando. Ninguém nunca havia feito alguma coisa especial daquele tipo para mim.
Jantamos camarão. Estava delicioso. Incrivelmente, tudo era do que eu mais gostava: as cores, as flores, a comida, a roupa dele, a cachoeira... ao perceber isso perguntei como ele sabia de tudo aquilo. A resposta foi bem convincente:
- Bom, algumas coisas você me disse e outras, confesso, li numa daquelas revistas de garotas, que falava sobre você.
- Que fofo! – eu sorria.
Depois da sobremesa, ficamos conversando. Ele contou algumas piadas e eu também, daquelas mais podres, porém as mais engraçadas. Uma hora ele ficou sério e perguntou rápido e embaralhando as palavras, como se estivesse desabafando uma pergunta que o prendia há tempos:
- Você acha mesmo? Eu e meus irmãos idiotas? Como você disse aquele dia na televisão?
Fiquei sem saber o que responder, porque sim, eu achava quando disse, mas havia mudado drasticamente minha opinião. Eu sabia que havia sido extremamente ridícula ao julgá-los sem conhecê-los. Sabia que estava errada, mas meu orgulho não me deixou ceder:
- Ah... hum... É que...
Finalmente meu ego me libertou e comecei a chorar:
- Não, Nick, não! Eu fui muito tola de algum dia ter pensado e dito isso. Você é uma pessoa maravilhosa, assim como seus irmãos devem ser. Eu sei que errei, já fui má demais com várias pessoas que não mereciam, porque eu fazia com outros o que faziam comigo, mas quero reverter isso. Eu soluçava. Ele saiu de sua cadeira, sentou ao meu lado e me abraçou muito forte. Sussurrou:
- Desculpa por ter perguntado, não queria te ver chorar...
- Não, tudo bem... mas você me perdoa?
- Claro, linda, todos tem o direito de errar. E eu preciso confessar uma coisa a você também... já falei mal de você também.
- O que? Pra quem?
- Só para os meus irmãos. Eu dizia que você muito bonita e talentosa, mas muito grosseira, metida e fresca, mas mudei de ideia ao te conhecer melhor também. Me desculpa?
- Nossa, eu passava uma péssima imagem, hein... mas é claro que te desculpo. Eu te amo , viu? Mesmo te conhecendo há pouco tempo.
- Ei, eu que ia dizer isso. Eu te amo muito mais. E você tá bonitona hein, com esse vestido... quem será que escolheu pra você?
- Meu melhor amigo do mundo! – Ele sorriu e foi até o vasinho de flores da mesa e debaixo dele, tirou dois pingentes de coração. Disse:
- Que tal “meu melhor namorado do mundo”? – O beijei com carinho e disse vários “sim”. Ele colocou um no meu colar e um do lado da ‘dogtag’ dele.
- “Meu namorado”. Hum... me soa bem.
- Sim, e combina com “minha namorada”.
Sentamos em volta da fogueira e ele tocou várias músicas no violão. Deitamos no chão, eu nos braços dele. E dormimos lá mesmo.

**continua**

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Don’t forget, about me...

Naquela festa, o que não faltava era gente. Replicas em tamanhos reais de personagens. Uma festa a fantasia, que surpresa!
E estava eu, do lado da mesa de comidas sem a Stacy para conversar. Maldito Ryan, por que roubou a minha melhor amiga?
Eis que vejo a melhor fantasia ali. Quem diria um Jonas Brother nessa festa, eim? Ele estava de terno, imitando algum seilá-qual personagem, segurando um copo na mão e com a outra, gesticulava tentando conversar com os amigos dele. E finalmente ele me olha...
Eu, vestida de Bela, o chamo para perto da piscina, um lugar que ninguém de fora poderia nos ver. Ele, de roupa elegante, me segue até aquele lugar.
Então, ele pega com as suas mãos quentes, as minhas mãos frias de nervosismo, e me olha no fundo dos olhos. Ah! Seus olhos castanhos penetrantes... Começou a dizer alguma coisa, mas não ouvi, por simplesmente estar hipnotizada. A única coisa que ouvi foi uma pergunta que soou como um sussurro proposital:
-Quer namorar comigo, Demi?- então meus braços estremecem, meus lábios secam, meu coração bate cada vez mais rápido e eu finalmente respondo com um largo sorriso no rosto e um tom de voz quase igual a dele:
-É claro, Joe!
Ele me olhou nos olhos, e depois o fechou-o, senti seus lábios quentes nos meus, e suas mãos largaram as minhas e subiram até a minha nuca, o que me arrepiou inteira e me deixou mais nervosa ainda. Então ele me diz as palavras que ele queria ouvir de mim:
-Diga que não irá me esquecer, nunca irá se esquecer de nós.
-Eu nunca irei te esquecer, Joe. Nunca.

sábado, 4 de setembro de 2010

FanFic #4 - It's a love story, baby, just say YES!

- Bom dia, princesa!! Vamos, Lilica, temos muitas coisas legais pra fazer hoje!
- Quê? Ah, oi! Bom dia. Nossa, já são 5 da manhã?
- É estamos atrasados pra pegar o voo! Vamos logo, ok?
- Ok, tô indo!
Oi, meu nome é Maria Elisa, mas odeio meu nome e gosto que me chamem de Lis ou o apelidinho carinho do meu amor: Lilica. É..... eu casei ontem. Mas não foi um casamento normal como muitos por aí, foi o casamento do Nick Jonas!!!
Legal essas histórias que começam pelo fim, hã? HAHA, vou contar como nos conhecemos, que, sinceramente, foi a história mais linda que eu já ouvi.
Tudo começou quando eu e minha mãe resolvemos ir morar nos EUA depois que meu pai morreu. Minha melhor amiga considerada irmã, a Fer, resolveu vir com a gente.
Para mim e pra Fer, tudo parecia ser maravilhoso, nunca tínhamos ido aos EUA, sonhávamos sempre com isso, mas pra minha mãe era normal isso, ela era canadense e já tinha ido várias vezes pra lá.
O avião finalmente pousou em Los Angeles. Nossos corações [meu e da Fer] estavam na boca, começamos a gritar no avião e o povo chamou a gente de louca. Não ligamos, haha, estávamos realizando nosso sonho!
Pegamos um táxi e fomos para nossa "casinha" no subúrbio de Los Angeles. Era uma casa pequena em comparação às outras, mas bem grande pra mim!
Minha mãe nos matriculou em um colégio perto de casa, era uma High School, aquelas que eu e Fer víamos em filmes e achávamos o máximo, mas não foi tanto assim....
No dia do primeiro dia de aula, colocamos nossa melhor roupa e começamos a andar confiantes naquele imenso corredor cheio de armários, era um sonho sendo realizado. O que não entendemos, foi o porquê das pessoas nos isolarem tanto, principalmente depois que a professora disse que éramos brasileiras, pra piorar, conheci a Kate, uma daquelas patricinhas populares, sabe? Ela nos odiava, principalmente eu, nunca soube o porquê, talvez porque o namorado dela, maior jogador de basquete da escola, gostava de mim.
Por causa disso, sofri bullying todos os dias por meses, um dia ela começou a brigar comigo no meio do corredor e me chamou de um monte de coisas horríveis.
Depois disso, tentei mudar de escola. Não foi possível. Para piorar a situação, minha mãe morreu em um acidente. Agora era eu, a Fer e mais ninguém sozinhas nos EUA.
Nós duas resolvemos largar a escola pra trabalhar e nos sustentar. Ficamos muito pobres.
Muito mesmo. Para passar o pouco tempo livre que eu tinha, eu dormia e tocava violino, e foi, numa dessas noites tocando violino, que começou a maior aventura da minha vida.
Eu e a Fer estávamos tocando uma música triste um dia... estávamos conversando sobre voltar pro Brasil, tal, quando a campainha tocou, fomos as duas atender. Um homem de terno todo chique disse:
- Olá, ouvi enquanto passava por aqui um som muito bom de violinos vindo dessa casa. São as senhoritas que estavam tocando?
Fer respondeu: - Sim, senhor. Éramos nós.
- Hum... eu quero saber se, vocês aceitariam tocar numa banda. - Nós duas respondemos em coro com um sorriso:
- Sim!!!!!
- Ok, venham comigo, vou mostrar-lhes o contrato e vejam se estão de acordo.
Nos trocamos e fomos num carro bem bonito até um escritório, chegando lá, um monte de papéis numa mesa e o homem nos apresentou dois papéis, lendo o contrato, descobri que teríamos que viajar o mundo todo e tocar ao lado dos Jonas Brothers. Eu e Fer abrimos um sorrisão e aceitamos, seria a oportunidade perfeita de ganhar dinheiro e ainda realizar nosso outro grande sonho: conhecer os Jonas Brothers? Não. Viajar o mundo todo. Nunca ligamos muito pra bandas, tal... e pra mim os Jonas Brothers eram arrogantes e bobos.... mas de
qualquer jeito, era um emprego legal.
Em uma semana começaria nossa viagem. Arrumamos nossas malas. No primeiro dia, um homem chamado Kevin nos apresentou nosso ônibus, achamos incrível tudo e perguntamos quem ele era, ele respondeu: - Sou o pai e empresário dos Jonas Brothers.
Eu: - Oh, muito prazer Sr. Kevin.
- Prazer é todo meu, obrigado por tocar na nossa banda.
Sorrimos e arrumamos nossas coisas. A primeira viagem começou, dentro do ônibus conhecemos nossas colegas de tour, a Stacy e a Lindsay, que tocariam violino também com a gente. No princípio fomos bem legais com elas e elas nada legais com a gente, Fer,
sempre muito mais comunicativa do que eu, disse:
- Oi, garotas, meu nome é Fer e essa é a Lis. Como vocês chamam? - Stacy respondeu
rudemente:
- Eu Stacy e Lindsay. Licença, porque temos que descançar pro show, novatas como vocês não sabem disso. Portanto, CAIAM FORA!
Olhamos uma pra outra com cara de: Hã?? e fomos embora pra não arranjar briga.
Chegamos em Chicago. Era nosso primeiro show. Nós pulávamos no ônibus. Há. Na hora da passagem de som nos perdemos no meio dos camarins, estávamos totalmente perdidas quando esbarramos com três caras, eles eram bonitos e estavam super bem arrumados. Nós cinco dissemos em coro:
- Desculpa!
Um deles olhou e disse:
- Oi garotas, vocês vão tocar violino na nossa banda hoje? Eu sou Kevin, esses são Joe e Nick. Muito prazer. - Fer disse:
- Oi, Kevin! Aaah, então vocês são os Jonas Brothers. Eu gosto muito do som de vocês. Eu sou a Fer e essa é minha amiga-irmã Lis. O prazer é todo meu.
Joe veio em minha direção e arrumou o lacinho do meu cabelo, eu tava toda descabelada. Ele disse oi e Nick também. Sério que percebi uma troquinha de olhares entre Joe e Fer. Hum... será que rolaria um clima em tour?? Segurei o riso. Nick disse meio bravo:
- Vamos, caras. Estamos atrasados. Vocês também, garotas. Tchau.
Eu disse tchau e acenei. Sim, eu estava à fim do Nick, mas continuava achando ele um arrogante e bobo, como disse antes. Caminhando até o palco Fer disse:
- Nossa, Lis. Que lindo aquele Joe!!
- É, ele é bem gato, mas faz mais o seu tipo.
- Eu acho que o Nick faz o tipo fofinho e bravo, igual você.
- É um elogio?
- Não sei, HAHAHA. - Rimos.
Fizemos a passagem de som e era hora do show. Um pouco antes Stacy veio até mim e disse:
- Garota, eu vi o jeito que você olhou o Nick quando esbarraram-se e ele olho pra você também, mas não fique achando que ele vai gostar de você, ok? Você é uma menina feia, pobre e brasileira. O Nick NUNCA ficaria com você. - Respondi, indignada:
- Ok, obrigada pela dica. Agora, com licença, estou atrasada. - Passei por ela e fui, fingindo estar confiante, até o palco, mas por dentro eu estava arrasada. Como uma pessoa consegue falar coisas assim para uma pessoa que nem conhece? De qualquer jeito subi no palco com muita atitude e tomei meu lugar. Os Jonas subiram no palco, tocaram um montão de músicas... foi um dia muito legal.
Passaram shows e mais shows... um dia estava caminhando pelo estádio do show quando vi o Nick de longe, ele não parecia estar bem, estava balançando e caiu. Saí correndo para ajudá-lo, na hora lembrei que minha priminha disse que ele era diabético, me desesperei e corri ainda mais, chegando até ele, abri a bolsinha térmica que ele tinha na mão, peguei a insulina, coloquei o tanto certo na seringa e coloquei nele. Sabia tudo o que fazer graças a um cursinho de primeiros socorros que eu fiz. Depois de um tempo ele abriu os olhos e disse, fraco:
- Lis?
- Oi, Nick. Tudo bem agora?
- Tudo... graças a você. Obrigado.
Fiquei sem graça, ajudei-o a levantar e o abracei, com um carinho de médico ao ter acabado de salvar a vida de seu paciente.
Ele levantou, mas estava ainda meio fraco, estava ajudando ele a caminhar quando milhões de pessoas chegaram para ajudá-lo. Joe veio correndo e perguntou pra mim:
- LIS, O QUE ACONTECEU?
- Calma, Joe. Tá tudo bem já. O Nick passou mal e eu ajudei ele.
- Falta de insulina?
- É....
- Nossa, obrigado, Lis. Do fundo do coração.
- De nada, Joe.
Fizemos a passagem de som daquele show e o show à noite. Depois dele, passaríamos a noite no hotel da cidade. Estava no meu quarto tentando dormir, não estava conseguindo e fiquei pensando em como foi legal ter salvado a vida do Nick Jonas... olhei no relógio e era três da manhã, não tava nem um pouco com sono, saí pelos corredores do hotel e fui até a piscina, lá vi ele sentado nas cadeiras, sim, o Nick. Ele estava com uma carinha meio melancólica mais muito fofa, cheguei perto dele e disse, baixinho:
- Oi, Nick. O que está fazendo aqui?
- Não tô conseguindo dormir, tenho isso às vezes! E você?
- Também tô sem sono... - Depois de um daqueles curtos e irritantes silêncios ele disse:
- Lis, muito obrigado por ter salvado minha vida hoje. Eu sou eternamente grato por isso.
- Oh, Nick. Não há de quê, foi um prazer salvar a vida de uma pessoa que eu gosto tanto. - Depois que disse isso que percebi a besteira que tinha falado, não é muito cedo pra ele saber que eu gosto dele? Ele respondeu:
- Hum... que bom.. mas... você gosta mesmo de mim?
- É... er.... sim. Você deve ser um amigo bem legal.
- É... aham... amigo.... é, claro. Sou um amigo super legal, ou é o que me dizem. - Rimos.
- E você, gosta de mim?
- Hum.... não.
- Nossa, tá bom então... - Fiz cara de emburrada.
- Eu gosto MUITO de você.
- Haha. - Nessa hora veio a tia Denise com cara de brava e disse:
- NICHOLAS JERRY. VÁ DORMIR, GAROTO. VOCÊ TAMBÉM, LIS.
- Nossa, mãe. Calma, e eu nem sou mais criancinha pra você ir me mandar dormir.
- AAAH, TÁ BOM, VAAAAAAI! - Nick se levantou e foi, fui em seguida atrás dele.
Chegando no quarto finalmente consegui dormir, adormeci ouvindo Tonight do Nick Jonas and the administration... me sentindo no paraíso. Depois de um tempinho acordei com travisseiradas:
- BOOOOOM DIAAAA, LILICA RIPILICAAAAAAAAAAAA!
- Pu%* que pa@#&, Fernanda! Vaza daqui, menina, quero dormir.
- Mas já tá na hora!!!!
- Eu só fui dormir 4 da manhã!
- O que você ficou fazendo?
- Ah, Fer... foi lindo. Eu não tava conseguindo dormir, aí fui até a piscina, o Nick tava lá... e..
- Saiu beijoo?
- Não, né. Ainda não. Hahaha. Mas a gente conversou e ele agradeceu por eu ter salvado a vida dele, rimos juntos... levamos bronca da mãe dele... aaah, Fer, ele é um príncipe.
- É... o príncipe que você achava que era idiota e arrogante.
- Estava totalmente errada. - Disse suspirando. E ouvimos um bater na porta, era o Big Rob:
- Garotas, os Jonas estão convidando vocês pra ir tomar café com eles. Vocês vem?
- Sim. - Respondemos juntas.
Nos arrumamos e fomos, pensamos que eles tinham convidado só nós, mas chegando lá, a banda toda tava. Sentamos na mesa cheia de comidas gostosas e Nick disse em voz alta chamando a atenção de todos:
- Pessoal, é muito bom estar com todos vocês esta manhã, temos alguns assuntos a tratar, mas antes queria comunicar que ontem eu realmente quase morri e a nossa violinista Lis me salvou. Muito obrigado, Lis. - Fiquei bem sem graça e respondi:
- De nada, Nick. Foi um prazer.- Vi a cara de Stacy: ela estava totalmente nervosa, com cara feia, parecia que queria me estrangular. Fiquei com medo e, quando a reunião acabou, saí correndo pro ônibus.
Esse dia depois do show, Nick veio até meu ônibus de noite e me acordou falando baixinho:
- Lis, tenho uma surpresa pra você.
- Que? Ah, oi Nick. Essa hora da madrugada? O que é?
- Venha, vou te mostrar. - Chegando lá, vi uma mesa de jantar super romântica, com rosas em cima e.. não combinando muito com o resto, hamburger de comida. Fiquei deslumbrada:
- Nossa, Nick. Que coisa mais linda. É... pra mim?
- Sim, porque você merece, Lis. - Comemos e conversamos baixinho pra não acordar o resto do povo do ônibus, até que ele saiu da cadeira, se agachou perto de mim e disse mostrando um pequeno anel com uma pedrinha rosa:
- Lis, quer namorar comigo? - Sorri e disse:
- Claro, Nick. Obrigada por tudo. Você consegue me fazer feliz como nenhuma pessoa fez até hoje. Eu te amo.
- Eu te amo também. - Nos abraçamos e demos nosso primeiro beijo, foi muito romântico e lindo. Depois dessa surpresa, dormi nas nuvens.
Andamos mais de ônibus até chegar ao nosso destino, contei toda a surpresa maravilhosa pra Fer, que comemorou comigo pulando loucamente, como sempre fazemos, fizemos o show e depois não vi mais a Fer, foi estranho, liguei no celular dela e nada, perguntei e ninguém viu ela, fiquei então sozinha no quarto do hotel, preocupada. Foi quando ouvi um barrulho na varanda. Fui ver: Era a Fer, mas ela estava fazendo uma coisa que me deixou muito magoada: Estava beijando o Nick. O meu namorado. Não sei com quem fiquei mais triste, com a Fer, minha BFF de sempre, ou com o Nick, aquele que conseguia me fazer feliz de um jeito diferente. Sem pensar duas vezes, saí correndo e fui falar com ele, a Fer já tinha ido embora, cheguei perto do Nick e disse, brava:
- O que foi aquilo, Nick?
- Aquilo o que?
- Você beijou a Fernanda.
- Não fui em que beijei, ela me beijou. Verdade.
- Não, Nick. Não pode ser. Ela não faria uma coisa dessa comigo, ela me conhece desde os 7 anos, mas você, faz apenas um mês, você sim faria uma coisa assim.
- Lis, por favor, acredite em mim.
- Pra quê, Nick? Pra me magoar igual a todos os outros?
- Você deveria estar brigando com sua amiga, eu te juro que não a beijei.
- Ah, Nick. Não quero mais ouvir, vou embora desse lugar hoje. - Me virei e saí andando até meu quarto, quando senti um aperto no braço, Nick estava me segurando,gritei, nervosa:
- ME SOLTA, NICHOLAS. TÁ DOENDO.
- Mas por favor, conversa comigo.
- TÁ, MAS ME SOLTAA! - Ele me soltou. Estava com muita raiva dele:
- Porque você fez isso? Dói, sabia?
- É que eu não quero te perder, Elisa.
- Não justifica, a gente pode conversar muito bem sem tocar um ao outro.
- Tá, vamos conversar.
- Nick, quero que você saiba que eu já sofri muito por amor na vida e não quero que isso aconteça nunca mais. Já tive namorados que não prestam. Você não quer ser um deles, né?
- Não, me desculpa! Você me perdoa? Porque primeiro: eu não beijei a sua amiga, eu te juro! E segundo por ter apertado seu braço. Já tá melhor?
- Já tá sim.
- E aí, me perdoa? - Eu tenho uma habilidade de descobrir se as pessoas mentem ou não, e ele não parecia estar. Respondi:
- Te perdoou, Nick.
- Eu te amo, viu?
- Eu também. Agora, me dá licença, porque preciso saber porque minha amiga fez uma coisa dessas. - Chegando no quarto, ela estava penteando o cabelo, perguntei, então:
- Por que você beijou o Nick?
- Ah, Lis, é uma longa história...
- Me fala.
- Tá, aconteceu o seguinte: Eu estava vindo até o quarto, quando a Stacy e a Lindsay tipo, me 'sequestraram'. Fomos até uma sala e ela me ameçou, dizendo que se eu não beijasse o Nick perto de você, você que ia sofrer sérias consequências. Fiquei com medo, insisti um pouco, mas depois disse que sim. Fui lá e fiz isso por você amiga, verdade.
- Affe, sério que isso é verdade, Fer? - Lá estava eu usando minha tática de detecção de mentiras de novo. Ela respondeu:
- Sim, flor. Eu nunca faria uma coisa dessa, e, acima de tudo, eu nem gosto do Nick. - Vi que ela estava falando a verdade. Aquilo tudo foi armado pela Stacy... mas por quê? Por que que ela me odeia tanto? Foi exatamente enquanto pensava nela que ela entrou no quarto batendo palmas:
- Parabéns, Lis. Você realmente é uma garota calma e séria.
- Por que você fez tudo isso?
- Porque é legal.
- Legal deixar os outros tristes?? Não pode ser isso, fale a verdade.
- Ah, tá, eu falo o verdadeiro motivo. É que... eu já namorei o Nick. E quebrei meu próprio coração....
- Quê?
- Eu namorava ele, ele gostava bastante de mim e eu dele, mas depois eu me apaixonei por um outro cara e larguei ele. Ele ficou arrasado. Depois esse cara terminou comigo e eu me arrependi profundamente do que tinha feito. Aí, quando eu vi que ele ficou feliz com você, senti muito ciúmes, e aí fiz essas coisas pra você....
- Mas que atitude mais infantil.
- É verdade... mas é que eu o deixei muito triste e me arrependo muito disso. - Disse, quase chorando.
- Calma, não chora. Só saiba que você me deixou muito triste, que, por sinal, era seu objetivo. Mas eu te perdoou, porque sei o que é sofrer por amor.
- Sabe??
- Claro que sei. Já fui traída pelo meu namorado com minha amiga. E isso foi muito triste pra mim.
- Nossa, pensei que com pessoas como você, perfeitas, isso não aconteceria.
- Eu não sou perfeita; e isso acontece com todo mundo, ok?
- Ok... me desculpa?
- Sim.
- Amigas?
- Claro. - Nos abraçamos e ela começou a chorar, ficamos um bom tempo abraçadas, até que Lindsay nos comunicou que tínhamos que acordar cedo no outro dia, portanto fomos logo dormir.
No dia seguinte, foi um dia normal e depois outro dia comum. Nesse terceiro dia faríamos nosso primeiro show em outro país, Porto Rico. Pegamos o avião e, adivinhem, fui do lado do Nick a viagem toda, uma hora ele dormiu tão engraçado e começou a falar coisas do tipo: "Abobrinhas cor de rosa" ou "Eu sou mais bonito que o Brad Pitty..." comecei a rir baixinho.
Chegando lá, havia muitas garotas gritantes, e, à essa hora, o mundo todo, literalmente, sabia que eu estava namorando o Nick Jonas. Foi legal, me senti uma estrela. Há.
O show foi lindo, durante 'I'm your biggest fan', ele me chamou e cantou pra mim, meus olhos e de toda a multidão enxeram-se de lágrimas, foi um momento lindo.
Passamos por mais países, tal... chegou o dia do show no Brasil. Eu estava muito animada.
Nos divertimos muito no meu país, fomos nas praias, tomamos água de coco, eu e Joe fizemos um castelo GIGANTE de areia, fomos no Cristo Redentor...
À noite teve um show lindo. Todas as brasileiras foram amorosas como sempre. Depois do show fomos pro hotel, nadamos e tomamos sorvete, todos da banda, como uma grande família. A festa acabou e fomos dormir, mas eu não consegui e fui passear, sentei no banco do jardim e Nick veio até mim:
- Oi, princesa.
- Oi, Nick.
- Não tá conseguindo dormir de novo?
- Não... nem você, né?
- É.... é igual o dia que eu definitivamente me apaixonei por você.
- Ai, meu lindo. Te amo. - Nos beijamos por um bom tempo. Depois eu disse:
- Nick, eu estava triste hoje de manhã porque eu estava indecisa se eu fico ou não aqui no Brasil, onde tenho minha família...
- Ah, não!! Você quer ficar?
- Então, eu pensei bem e decidi que eu vou ficar com vocês. Porque, eu te amo muito e mesmo se esse namoro acabar um dia, quero que sejamos amigos, quero viajar o mundo ao seu lado.
- Ah, que bom, Lis. Eu te amo do mesmo jeito.
- Bom, agora é melhor ir nanar, né?
- Aham! Eu te acompanho até o seu quarto. - Chegando lá, eu sentei na minha cama e Nick sentou comigo, ficamos conversando mais um pouco bem baixo pra Fer não acordar, aí a gente deitou e eu acabei dormindo, nos braços dele...
Enfim, mais dias se passaram, mais shows.... países... beijoos... hum, a tour acabou e eu comprei uma casa em Los Angeles pra morar com a Fer, um sábado eu e Nick combinamos de sair, fomos num restaurante, no meio da conversa falei uma coisa que ele não gostou muito, aí começamos a discutir e ficamos muito nervosos, ele saiu andando bravíssimo do restaurante e foi pro carro, segui ele e lá a gente brigou ainda mais. Ele foi andando no carro muito rápido e acabou que ele bateu o carro com outro. Graças a Deus não nos machucamos nem nada, mas o cara do outro carro se machucou um pouco. Fui andando pra minha casa e lá chorei muito, porque, já tínhamos discutido algumas vezes, mas aquela era a maior de todas. Enfim, consegui dormir e no outro dia acordei com o Nick do meu lado.
Ele estava me olhando com olhos admirados, fiquei olhando pra ele e eu vi uma lágrima caindo dos olhos dele, o abracei e lhe pedi desculpas, então ele me abraçou mais forte e disse que se arrependeu de ter feito tanto drama à toa. Ele me deu uma rosa com dois
ingressos do parque Disney Land escritos: Vamos?
Abri um sorriso gigante e fui me arrumar. Fer tinha dito que ia na casa dos Jonas de manhãzinha pra ajudar a tia Dê com umas coisas, achei esquisito mas deixei. Então, ela não iria comigo, ia ser só eu, o Nick, o Mickey e a Minnie. Que lindo!
Chegando lá a fila pra entrar tava enorme e tinha milhares de pessoas andando pra lá e pra cá naquele lugar lindo que é a entrada da Disney. Mas como Nick é famoso, nós passamos na frente e entramos naquele lugar mágico. Estávamos no meio da Main Street [Rua principal] da Disney quando ele me disse:
- Espera aqui, princesa. Tenho uma coisinha pra você. - Achei estranho, mas fiquei esperando no meio daquela rua com mil pessoas passando. A hora que eu olho, lá está ele com um megafone e roupa de príncipe, dizendo pro mundo todo ouvir:
- Maria Elisa Costa Santos, eu quero que o mundo saiba o tanto que você significa pra mim, o tanto que você mudou a minha vida. Hoje, faz exatamente um ano que nos conhecemos, daqui a pouco faz um ano que você salvou a minha vida... e nesse um ano, você significou o mundo pra mim. Obrigado por tudo. - Fiquei completamente sem palavras e com um pouco de vergonha, mas sabia que aquele era um momento mágico pro Nick.
Ele pegou seu violão e começou a tocar a música mais linda, aquela que era a única dos Jonas que eu gostava: Please be mine. Fiquei olhando aquele garoto cantar, na certeza de que ele era meu príncipe encantado, lembrei da briga que tivemos na noite passada e comecei a chorar, de arrependimento, nessa hora veio uma moça e colocou uma coroa de princesa em mim, olhei ao meu redor e toda a família Jonas estava lá, uns amigos e minha família do Brasil, foi emocionante ver todos que eu amava tanto ao meu lado, nunca tinha me sentido tão amada. A música acabou e ele se agachou na minha frente e disse:
- Lis, quer se casar comigo? - Abri um sorriso e chorei ainda mais, ele me deu o megafone e eu disse:
- SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM!!!! EU TE AMO, SEU LOUCO! - Nos abraçamos e demos um daqueles beijos de cinema. Com certeza o melhor momento da minha vida.
Depois do beijo, ele disse no meu ouvido:
- Vamos no casar aqui, Lis, na Disney! Você vai ter o seu verdadeiro dia de princesa que você me disse que sempre sonhou. Eu te amo. - Comecei a gritar de alegria, umas moças me levaram até um salão de beleza da Disney. Lá escolhi um vestido lindo de noiva, e fiquei linda. O tapete vermelho passava pela Main Street até chegar no castelo da Bela Adormecida da Disney Land. Olhei pela janela do salão e vi muitas pessoas chegando e deu aquele frio na barriga, mas havia chegado a hora.
Desci do salão e uma carruagem me esperava. Me senti num conto de fadas. Na hora que cheguei, lá estava o Mickey pra caminhar comigo até a cerimônia, caminhamos lentamente até o altar, com uma versão de Please be Mine mais lenta tocando de fundo. Cheguei até Nick e nos abraçamos, a cerimônia começou e o padre:
- Nicholas Jonas, aceita Maria Elisa como sua esposa?
- Aceito. - Disse ele docemente.
- E você, Maria Elisa, aceita Nicholas como seu marido?
- Aceito. Aceito.
- Eu os declaro, marido e mulher. Vocês podem se beijar. - Aaaaaah, que beijo bom que foi aquele...
Depois disso, teve festa e muita música na Disney. Falei com minha família do Brasil, com meus amigos.... foi uma noite maravilhosa....
Agora é a hora que a locultora diria: E ELES VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE....

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- Maria Elisa do céu! Você ainda não se trocou? Nada? Estamos atrasados. - Ops, é o Nick. Vamos passar nossa lua-de-mel na Austrália.
- Ah, desculpa. Tava só escrevendo nossa história de amor.
- Nossa história é linda.
- É. E aquilo que você fez ontem foi mágico. Obrigada.
- Mas você mereceu tudo! Agora vamos, vamos perder o voo, pessoa!
- Já tô indo.
Tchau, então. Vou me arrumar pra viajar, beijos!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

FanFic #3- Vire À Direita

Posso provar que nem todas as histórias acabam em um final feliz. A prova disso? Leia essa short fic e verá.

Olá, sou Isabella. A garota que fugiu de casa e agora conta essa história.

Tudo começa com os meus pais, minha quase mãe, madrasta, a carrasca, indescente, maldita. E o meu pai, verdadeiro de sangue mas não verdadeiro na vida real. Perdi a minha mãe verdadeira quando eu tinha 8 anos.

*flashback- 8 anos*

- Papai, o que aconteceu com a mamãe? Ela está lá no carro, mas nem se mexe... – eu estava completamente sem-graça perguntando para o meu pai, chocado ao ver aquela cena. Ele não respondia. Parecia estar paralisado enquanto o mundo girava e os bombeiros, polícia e mais os curiosos nos rodeavam.

- Ela foi para outro lugar, bem melhor. – ele estava soluçando enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas.

- Ela foi para o céu, papai? – eu não soluçava, mas eu sentia muita dor no coração enquanto dizia aquilo.

- Acredito que sim. Vamos sair daqui. – Dizia enquanto enxugava as lágrimas do rosto .

- Não fique assim, papai. Ela vai voltar. - vi que depois disso que eu falei, ele me mandou um sorriso com um canto da boca. Não tão feliz, nem tão triste. – Vamos.

*Acaba o flashback*

Logo que aconteceu o acidente de carro, minha mãe nunca mais voltou. Meu pai logo me fez o favor de arranjar outra pessoa para substituí-la. Nunca iria conseguir.

A minha madrasta, era feia, como uma bruxa, era chata, ruim. Nunca gostei dela. Ela influenciou o meu pai a ser bravo comigo.

*flashback-10 anos*

-Pára, pai! Pára, por favor!- eu dizia enquanto meu pai me batia com certeiros golpes de chinelo que soavam como estalos na casa inteira.

Minha madrasta assistia aquela cena de tortura sorrindo por me ver sofrer naquele mundo cruel. Apenas com o canto da boca.

- Cale a sua boca, menina! Senão, será a próxima a ir e não voltar!- se referia a minha verdadeira mãe, já morta. – Sairás desta casa e nunca mais voltarás!- na qual era mísera e pobre.

Espancamento? Essa palavra não era novidade no meu vocabulário. Todo dia era a mesma infatigável rotina.

*Acaba o flashback*

Hoje em dia, eu, com 14 anos, ainda sofro um pouco nas mãos dos meus “queridos” pais. Depois desses incansáveis 4 anos, resolvi mudar dessa rotina, nunca mais ficaria naquela casa.

Meus pais foram comemorar alguma coisa que eu ainda até hoje não faço a menor idéia do que seja. Deve ser o fato de eles terem ganhado um dinheiro a mais no esforçado trabalho deles e jantar fora SEM MIM fosse o melhor lugar para ir.

Era uma boa oportunidade para sair daquela parafernalha rotineira. Daquele mundo preto branco. E vermelho. Vermelho de sangue. Do meu sangue sendo arrancado por duas pessoas totalmente diferentes.

Arrumei algumas coisas para levar e sai de casa. Peguei algumas poucas peças de roupas e uma mísera cota de dinheiro que estava guardada para eventuais consultas. Senti dor, que dessa vez, não era física, e sim, interna.

Antes de deixar aquela casa, deixei um bilhete no qual estava escrito:

“ Deixei o meu lar doce lar para viver em um mundo perigoso, agitado e grande. Espero que estejam felizes pela minha partida.

Isabella”

Abri a porta, e antes de sair dali, resolvi fotografar visualmente a minha (quase) casa. Fechei a porta e olhei para aquela imagem. Provavelmente era a última vez que eu faria aquilo. Lembrou-me uma música que eu amava. Era Turn Right, dos Jonas Brothers, a minha maior inspiração para viver. A tradução do comecinho dela era assim:

“Eu poderia pegar todas suas lágrimas

Deixe-as pra trás

Ir embora sem uma segunda olhada

De alguma forma eu sou o culpado

Por esta interminável pista que chamamos de vida

Vire à direita

Em meus braços

Vire à direita

Você não estará sozinha

Você pode

Sair dessa trilha algumas vezes

Espero te ver na linha de chegada...”

Era uma das minhas músicas preferidas deles.

Saí mundo afora.

Era uma noite fria e tudo o que eu desejava era estar em casa. Era inverno nos EUA e todos estavam em seus abrigos aconchegados em frente às lareiras se divertindo e eu estava abandonada no lado de fora do mundo quente.

Fui surpreendida quando um revólver foi apontado para a minha cabeça e uma voz grossa me pedindo para passar a bolsa. A única coisa que eu possuía ali. Não consegui registrar a face daquele seqüestrador quanto menos percebi, já havia sido roubada. Por pouco não tira a minha vida. Muito pouco.

“ Um beco, bom lugar, acho que não tem ninguém aqui, vou passar a noite e depois logo de manhã saio à procura de alguém que possa me ajudar.” – pensei quando avistei um beco escuro, sujo, e aparentemente com posse de ninguém. Resolvi me instalar quando fui caindo no sono quando duas mãos quentes no meu pescoço me despertaram rapidamente.

Essas mãos insistiam em apertar o meu pescoço. Ele me segurava por trás enquanto eu era sufocada por entre dedos grossos.

-Caladinha, ok?- disse a tal pessoa para mim, que estava imóvel.- Qual será a sua última palavra?

- Me solta!- os dedos quase se encontravam quando eu ameacei a dar unhadas no meu agressor. Que erro eu havia cometido aquela hora.

- Não, não,não! Não é assim que você deve falar comigo, exijo respeito, menina! – era a voz do meu pai, quase irreconhecível por eu não ter muito oxigênio no cérebro já aquela hora.

Pensei na minha vida até ali. Quando a minha mãe morreu, quando eu fui no primeiro dia de aula, quando eu ganhei meu primeiro presente da minha verdadeira mãe... um flashback me veio à cabeça. Trancada naquele mundo de dor, eu conseguia pensar em míseras coisas, pensei no agressor que seria o meu pai, por que estaria ali? Por que? Desde que a minha madrasta chegou em casa, ele age diferente do que ele agia antes. Bom, não sei. Uma hipótese quase não provável é de que eu tenha deixado o bilhete escrito grudado na televisão onde papai disse que nunca deveria ser colados bilhetes, desobedeci a regra e achei que ele nunca mais ia me ver. E me viu.

Os dedos se encontraram e eu ouvi um estalo. Tudo ficou preto. Eu não via mais nada, não ouvia mais nada. Minhas tentativas de agredir o meu agressor foram inúteis, meu corpo ficou mole e os meus braços ficaram pesados, caí no chão. Foi meu doloroso fim. Depois disso, fico pensando qual seria o motivo de meu pai me agredir daquele jeito. Não sei. Minha madrinha deve ser uma espécie de... bruxa.

Gente, desculpa se esse não se parecer com um fim de uma história. Eu não tive criatividade suficiente para completá-la. Espero que gostem, Marina.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

FanFic #2 - It was just a crush

Bru’s POV

Bruna, acorde!-dizia o meu pai enquanto acendia a luz do meu quarto.

Era um dia como outro qualquer, tirando o fato de que dali a menos de um dia estaria realizando meu maior sonho: viajar para Orlando, mais especificamente a Disney World e pelo fato de ter sido meu aniversário de 15 anos (no qual nem comemorei) a menos de um mês atrás.

-Estou atrasada, vamos?- eu dizia enquanto meus pais se arrumavam para me levar no aeroporto só para ficarem acenando com toda a felicidade para mim e eu acenando através daquela janela pequena e redonda com um sorriso mais do que amarelo no rosto.

Chegamos ao aeroporto de onde o avião iria sair para o meu destino final.

Enquanto checava meus documentos para a viajem mais esperada da minha vida, ligava para a minha BFF, Júlia, Jú como gosta de ser chamada.

-Alô?Hum... aham, sei sei!Pode deixar!Estou aí em um minuto!- minha conversa com a Jú foi isso. Logo estaria ao lado dela para poder partir.

Cheguei aonde o mapa do aeroporto indicava que era o lugar onde ela estava.

Encontrei-a no meio de muita gente. Muita gente MESMO.

O aeroporto não era tãão grande, mas para quem era a primeira viagem de avião, tudo era grande, lindo, maravilhoso.

Dalí que iríamos partir. Ali era onde eu me despediria daquele mundo que eu julgava feio e sem graça, por exatos sete dias.

Embarcamos no avião, muito nervosas!Era a minha primeira vez, tanto na Disney quanto naquele avião. Ou em qualquer outro.

Sentamos na classe que chamávamos de classe econômica, mas que para mim era um luxo só!

-Então?Vamos ficar aqui paradas, sem falar nada?-Jú quis abrir a conversa com um simples “fazendo nada”.

Nós duas resolvemos ficar em uma poltrona juntas para podermos discutir como seria aquela primeira viajem sozinhas.

Chegando lá, nós descemos do avião. Fiquei pasma. Aquilo tudo era tudo de bom!Tudo muito lindo!O que faltava pra a minha vida estar completa?Encontrar os meus ídolos que por coincidência eram também os ídolos da minha BFF. Os Jonas Brothers.

Estávamos andando por lá, quando nós resolvemos ir pro hotel onde ficaríamos até o dia que eu me despediria do meu sonho.

Quando chegamos no hotel, MY GOSH!Era MUITO lindo! ! ! Muito lindo mesmo!Tudo o que vira até ali na viajem era sonho demais para ser verdade.

Já era tarde, nós jantamos no hotel e fomos dormir.

No outro dia, eu acordei cedo porque eu estava MUITO ansiosa. E conseqüentemente acordei a Jú pulando histericamente na cama dela e gritando no ouvido dela:

-VAMOS JÚLIA, VAMOS VAMOS!!! ACORDA ACORDA TEMOS MUITO PELA FRENTEEEEEE...

Ela acordou e fomos a caminho do primeiro dia de diversão.

Naquele dia, estávamos andando e tirando muita foto. Eu andava observando tudo a minha volta, todos os lados e de repente não mais que de repente, eu vejo eles, as pessoas que eu mais tinha em mente para encontrar. ERAM ELES, OS JONAS BROTHERS!!!

Eu gritei e apontei pra eles. A Jú olhou pra mim. Ela olhou pra onde eu estava apontando e gritou também.

Eu gritei.

Ela gritou.

Eu chorei, chorei ,chorei.

Ela chorou,chorou, chorou.

Fomos correndo na direção deles e o abraçamos. Eu abracei o Kev que estava logo mais perto de nós. A Jú abraçou o Nick, porque era o sonho dela abraçar ele.O Joe ficou meio triste porque nenhuma de nós havíamos abraçado ele, mas tentando disfarçar.Eu havia sido a única pessoa a perceber isso.

Ele estava meio cabisbaixo e eu cheguei e dei um susto nele. Ele riu. Nós rimos juntos, eu dei um abração nele e um beijo nas bochechas gostosas dele.Eles ficaram meio surpresos por encontrar duas pessoas tão animadas justo naquele momento.

Joe olhou bem fundo nos meus olhos e disse que poderíamos ir um dia desses visitar a casa deles. A Jú, como fã, quase gritou que sim, mas controlou a voz para não se passar por louca na frente dos seus maiores ídolos da vida inteira.

Joe’s POV

“Oh, não! Viram-nos aqui! São fãs enlouquecidas!!!Corre.Wait.Não corre não.Aquela menina é muito linda!” Pensei, antes de aquelas garotas correrem em nossa direção.Ok, era tarde demais.As duas já estavam aqui.

A menina de cabelos pretos e olhos castanhos, ela é tão linda! Não pode ser, por que está abraçando o meu irmão e não eu?Aaah.

Ela se aproximou de mim e eu fingi que não estava olhando pra ela, ela chegou e me assustou, nós caímos na gargalhada. O sorriso dela era tão perfeito!

Nick’s POV

“Oh, não! Viram-nos aqui! São fãs enlouquecidas!!! Corre. Wait. Não corre não. Aquela menina é muito linda!” Pensei, antes de aquelas garotas correrem em nossa direção. Ok, era tarde demais.As duas já estavam aqui.

A menina de cabelos loiros e olhos azuis, ela é tão linda! Está vindo em minha direção. Ótimo! AA., ela se confortou em meus braços, mas era de um jeito diferente, suave, sua pele era tão macia... Me apaixonei logo de vista, foi paixão a primeira vista.

Kevin’s POV

“My Gosh! São mais fãs enlouquecidas” Pensei. Mas como eu não havia ouvido nenhum dos irmãos gritando “COOORREEE”, decidi ficar para ver o que acontecia.

A garota de cabelos pretos me abraçou, mas percebi que ela não estava olhando pra mim, estava olhando pro Joe, mas nem quis atrapalhar aquele momento.

Também vi que o meu brother estava meio triste e quando eu fui ajudá-lo, chegou à menina e deu um susto nele. Os dois riram muito.Mas eu não achei muita graça.

Joe as convidou para ir jantar lá em casa, não falei nada, só pra saber onde é que isso ia dar.

Bru’s POV

-Quando?-Perguntei depois que Joe perguntou se nós poderíamos ir visitar eles algum dia

-Huum... Essa noite?Estão livres?

Joe olhou tão profundamente nos meus olhos que parecia me hipnotizar, e me hipnotizou. Respondi rapidamente que sim, e eles se despediram e nós também nos despedimos e fomos embora de volta pro hotel.

Voltamos para o hotel quase pensando que era um sonho, wait. Disney+BFF+Jonas... Aquilo era mais do que o paraíso!!

Tomamos banho e fomos ao encontro das pessoas maravilhosas da nossa vida.

Joe’s POV

“OH MY GOSH” pensei, mas não disse nada até àquela hora. Não sei porque chamei elas pra irem lá em casa, papai não gosta de estranhos em casa, principalmente fãs.

Nick’s POV

“OH MY GOSH” pensei, o Joe chamou elas MESMO pra irem lá em casa. Não acredito.Tomara que eu tenha chances com aquela menina linda.É.

Bru’s POV

Aquela casa era E-N-O-R-M-E era a maior e mais bela casa que eu havia ido mesmo que nós estejássemos apenas na frente do que nem casa poderíamos chamar, seria uma GRANDE MANSÃO. Tocamos a campainha.De repente, a porta se abriu e o Kev apareceu todo elegante falando que poderíamos entrar, e que a casa era nossa e tal.Coisa que sempre as pessoas de casa falam para as visitas.

Sr. Paul Jonas, Denise, Danielle, Nick, Joe e Frankie já estavam sentados em uma extensa mesa que havia no centro daquela extensa sala de jantar. As comidas estavam postas na mesa e todos estavam prontos para jantar. Haviam 3 lugares vagos na mesa:um para mim, do lado do Joe e do Frankie, um para a Jú, do lado do Nick e do Sr. Paul e um para o Kevin, do lado da Sra. Denise, que preferiu que nós a chamássemos simplesmente de Tia Dê.

-Está tudo tão lindo e gostoso, Tia Dê!Foi você quem preparou?-perguntei a ela, tentando quebrar o silêncio que até àquela hora dominava a sala de jantar.

-Sim!Que bom que gostou!Posso preparar muitas dessas refeições para vocês!

-Adorei!

Todos haviam acabado de jantar e a Tia Dê estava recolhendo os pratos para lavar e eu estava ajudando-a enquanto a Júlia estava no quarto com o Nick e o Kevin, aprendendo mais coisas sobre violão (coisa que ela tinha e sabia tocar, mas não mexia naquilo há muito tempo).

Jú’s POV

-Sabe qual é a nota G?-perguntou o Nick, achando que ela não sabia exatamente nada de violão.

-Sei sim, haha não sou tão boba, né? –Eu estava adorando tudo aquilo. Mais do que como fanatismo, mais do que tudo.Não acreditava, Nick Jonas estava me ensinando a tocar músicas no violão pra mim.Repito.PARA MIM.A Bruna estava ajudando a Tia Dê a lavar a louça dos JONAS BROTHERS.Espera.Eu estou na casa dos meus maiores ídolos, aprendendo a tocar um instrumento com o meu maior ídolo, USANDO o instrumento do meu maior ídolo, ouvindo a voz do meu maior ídolo.Isso é um sonho ou não?Acho que é o paraíso.

De repente, Nick pegou suavemente o violão dos meus braços e começou a tocar uma música. No começo, eu não tinha entendido muito bem, mas o refrão era mais ou menos assim:

“Cause I never really noticed

Took a while for me to see

Playing back the moments

Now I'm starting to believe

That you could be at the show and know everyone

But it's you who makes me sing

And I know where we are and I know who I am

Baby, I'm your biggest fan, oh”

Naquela hora, comecei a chorar, não acreditava que NICK JONAS estava cantando uma música dizendo que era o meu maior fã!!! Depois, de ele ter cantado apenas o refrão dessa música, ele pegou levemente a minha mão, deu um beijo nela como em filmes e histórias de príncipes e princesas, e perguntou se eu queria namorar com ele. Aceitei logo de cara.É lógico, se uma pessoa famosa me pedir em namoro, eu iria recusar? É claro que NÃO!

Olhei no relógio. Meia noite.Nós precisávamos ir para o hotel onde nós estávamos senão ficaria muito tarde.

Bru’s POV

Depois que terminamos de lavar a louça, subi com Joe pro quarto dele.

-Bru... -ele começou a dizer devagar e com a cabeça baixa assim como o tom de voz suave que saia de seus lábios- quando você me viu no parque junto com os meus irmãos, e tal, eu te vi abraçando o Kevin, eu...

-Diga, Joe- Eu disse, interrompendo o que ele pretendia dizer, que eu provavelmente já sabia.

-Eu... Eu vi seus olhos brilhantes, e eu vi que você olhava pra mim como se você estivesse ME abraçando. E eu preciso confessar que eu senti ciúmes quando eu te vi nos braços do meu irmão. – Joe disse quase chorando.

-Joe, não fica assim!Você descobriu que eu te amo, lembra?Eu não sei, quando eu te vejo na tela do computador, em outros lugares, eu te acho mais bonito do que pessoalmente, sabia? – Aproveitei aquela situação tensa para fazer uma piada.

Joe’s POV

Eu estava muito nervoso para aquela noite. Não sabia que roupa usar, se o sapato combinava com a gravata, se eu deveria impressioná-la logo de cara ou esperar mais um tempo e etc.

Decidi ficar apenas com a dúvida de que eu devo impressioná-la logo ou não.

Nós jantamos e ela foi muito educada dizendo que o jantar estava ótimo. Então a chamei para o meu quarto, pois precisava dizer uma coisa que estava entalada na minha garganta desde o dia em que eu a vi.

-Bru... -comecei dizendo o nome dela.Acho que é assim que todos começam, não é?Eu parecia um mero tolo dizendo a uma pessoa uma mera verdade. - quando você me viu no parque junto com os meus irmãos, e tal, eu te vi abraçando o Kevin, eu...

-Diga Joe - ela disse, não estava olhando nos meus olhos, pois eu estava com a cabeça baixa demais.

-Eu... Eu vi seus olhos brilhantes, e eu vi que você olhava pra mim como se você estivesse ME abraçando. E eu preciso confessar que eu senti ciúmes quando eu te vi nos braços do meu irmão. –Eu disse e ela estava com uma cara de dó. Eu quase chorando.Que tipo de homem chora quando confessa pra uma garota que gosta dela?

-Joe, não fica assim!Você descobriu que eu te amo, lembra?Eu não sei, quando eu te vejo na tela do computador, em outros lugares, eu te acho mais bonito do que pessoalmente, sabia? –Ela, sempre muito engraçada, fez uma piada com a minha imagem.

Bru’s POV

Nós rimos muito aquela noite. Até que entrou a Jú no quarto dizendo que já era tarde e precisávamos ir embora.

Eu, muito triste, disse que sim. Então, desci e agradeci aquele jantar maravilhoso mais uma vez e disse que era hora de partir.

Joe foi comigo até a porta e perguntou se poderíamos voltar logo de manhã no outro dia. Eu disse que sim e olhei para a Jú para ver se ela também concordava. Ela olhou pra mim com cara de mesma pergunta. Estava resolvido, iríamos voltar naquela manhã.

Voltamos para o hotel para dormir, não conseguia parar de pensar em como seriam aqueles sete dias na Disney sendo que bem no primeiro dia, encontrei as três das sete maravilhas do mundo, como gosta de chamar a Jú. Depois, não sei como, acabei pegando no sono.

No outro dia, acordei mais cedo que a Jú, como eu sempre fazia. E comecei a balançá-la brutamente na cama logo ás 6 da manhã. Juro que nem sei que horas eram, mas sabia que era muito cedo para 2 adolescentes que estavam viajando sozinhas.

-VAI. DORMIR. AGORA. BRUNA. E.VÊ.SE.PARA.DE.ENXER.OMEU.SACOO...BOA.NOITE.- Ela respondeu mal - educadamente.Eu entendia, afinal, eu não era uma criança mais.

Dormi mais um pouco e logo acordei com ela me chamando.

-Bruu,10 horas jááá!!Vaamos?

Eu como fã e mais que fã dos Jonas, respondi que estava mais do que pronta.

Quando chegamos lá, toquei a campainha novamente e dessa vez quem abriu a porta foi o Frankie dizendo que nós poderíamos entrar.

Joe, Nick e Kevin estavam na sala jogando videogame. Estavam tão concentrados que nem perceberam a campainha tocando e muito menos a nossa presença.

Depois que acabou aquela rodada, Kev percebeu que já estávamos sentadas no mesmo sofá que eles, nos divertindo também.Só que sem o joystick.

Joe me cumprimentou com um beijo na bochecha. Como fez com a Jú.Nick e Kevin vinham logo atrás.

-Vamos sair, seus bobos!Está um dia lindo e ensolarado e vocês perdendo tempo com um...VIDEOGAME!-Disse a Jú.

Todos concordaram e desligaram a TV.

Nick’s POV

Percebi que o Joe nem dormiu direito essa noite.Depois que elas foram embora, ele ficou dizendo que estava ansioso pra manhã seguinte e tal.

Eu também estava ansioso.Para ver a minha garota.Ainda não tinha acreditado que ela aceitou o meu convite de namoro.

Depois disso, fui dormir.

Acordei como faço todo dia.Meus irmão estavam dormindo ainda, era cedo e eu não queria acordar ninguém por enquanto.Decidi ficar acordado até as meninas chegarem, então fui trocar de roupa e depois desci pra sala para ler um pouco.

Depois que Joe, mamãe, papai, Kevin e Frankie acordaram, nós tomamos café da manhã juntos e depois eu e meus irmãos fomos jogar videogame para descontrair um pouco.

Frankie parou de jogar e foi abrir a porta que eu nem sequer tinha ouvido a campainha tocar.O som estava muito alto.E continuamos a jogar até que a partida acabou. Júlia, que pediu que eu a chamasse apenas de Jú, falou para sairmos naquela tarde.Eu, como “o maior fã” dela, disse que adoraria.

Bru’s POV

-Gente, vamos em algum brinquedo dessa Disney?Eu estou super ansiosa para saber como é tudo aqui!É a minha primeira vez e eu ouvi dizer que o castelo da Cinderela é lindo e...- estava eu dizendo, e creio que só o Joe estava me ouvindo. Nick estava com a sua nova namorada, e Kev estava com a sua esposa, admirávamos tudo.

Passamos o dia inteiro passeando por todos aqueles brinquedos, e, para falar a verdade, eu tinha até um passe livre por estar com estrelas do pop.

Aquele dia foi meio tenso.Haviam muitas fãs e muitos paparazzis.Sem brincadeira, acho que perguntaram pra mim se eu era a namorada do Joe Jonas umas 7125852262055 vezes, haha!E eu disse que não, mas perguntavam para a Jú e ela respondia com orgulho de si que sim, era a nova namorada de Nick Jonas.E todos os paparazzis corriam atrás dela.

Foi um dia bem “corrido” literalmente.

Já era de tardezinha, umas 6 horas da tarde quando decidimos que deveríamos voltar para o hotel e os Jonas para a casa da Disney deles.

Naquela noite, resolvemos fazer diferente: iria Kevin e a Dani em um restaurante, Júlia e Nick em outro e eu e o Joe em outro.

Voltamos para nossas respectivas casas para tomar banho e nos aprontarmos.

Jú’s POV, Nick’s POV,Bru’s POV, Joe’s POV,Kevin’s POV e Dani’s POV

“Esse vai ser o melhor jantar da minha vida, ou melhor, vou fazer desse o melhor jantar da minha vida” pensei.Depois fui me trocar para a grande noite.

Bru’s POV

-Os garotos vão vir nos buscar daqui a alguns minutos, está pronta?Jú? Acorda menina!Está no mundo da lua de novo por causa do seu namoro com um pop star?-disse, vendo a cara da Jú de desligada e pensadora.

-Ãn?Ah!É claro!Ele é um pop star né?Haha!Se eu não me contentar com isso, eu não vou me contentar com nada!

Ding dong- ouvi a campainha.

-Como sabiam que nós estávamos nesse hotel?-perguntei desconfiada.

-Acha que estamos seguindo vocês? – disse Joe, com uma cara de “sim, estávamos seguindo vocês.”

-Acho, senhor Joseph – respondi a ele –haha!

-É mentira!Você esqueceu isso. – me disse devolvendo a minha bolsa que por acaso tinha um papel do hotel onde estávamos hospedadas.

-Er...Obrigada, Joe.- E me virei para dar um beijo na boca dele para agradecer,ele percebeu e desviou fazendo com que eu beije levemente a bochecha dele.

-Pronto, devolveu a bolsa, agora vamos né?Tenho uma reserva para as 19h30min no restaurante mais chique daqui de Orlando e não posso perder. - disse Kevin que estava do nosso lado com a Dani.

Todos estavam muito chiques aquela noite. Todos capricharam na produção. Kevin, Joe e Nick estavam com ternos divinos e impecavelmente lindos.

Descemos e cada um ficou com o seu par, cada um com o seu carro.Joe, como um cavalheiro, abriu a porta do seu conversível para mim. Já de cara eu fiquei encantada com o carro. Eu sempre A-M-E-I carros grandes e caros, e aquela era a oportunidade que eu deveria aproveitar.

Chegando no restaurante, Joe tampou os meus olhos e disse que eu não poderia ver nada até a hora em que ele deixasse.E eu concordei, afinal, não queria estragar a surpresa.Eu estava confiando nos passos lentos que ele dava atrás de mim e confiando nas mãos quentes dele que tocavam o meu rosto.Eram as únicas coisas em que eu acreditava naquele momento.O resto era sonho.

Ju’s POV

Saí daquele apartamento (no qual mais podemos chamar de apErtamento) e a Bru começou a conversar com o Joe sobre algumas coisas que eu não entendi direito.Devia ser pelo fato de eu não estar nem prestando atenção no que ela estava dizendo e ficar observando o meu amor, que mordia levemente o lábio inferior e prestava atenção no que os dois estavam conversando.

Kevin fez o que eu queria mais fazer naquela hora: dispersar as pessoas para ficar a sós com os amores. Todos fomos para os carros,cada Jonas em um carro, cada namorada com seu Jonas.Eu sei que a Bru não gosta que chame ela de namorada do Joe Jonas, mas eu continuo chamando porque eu sei que isso não é só uma amizade.

-Então?Vamos?-disse Nick gentilmente abrindo a porta do carrão dele para mim, uma mera mortal.

Chegamos no restaurante.Era o mais chique que eu já tinha ido.

-Ouvi dizer que esse restaurante é cinco estrelas, você acha que é verdade?-Nick perguntou ao ver a minha cara pasmada na frente daquela coisa que eu não poderia chamar de restaurante, e sim uma ...CIDADE DE COMIDAS!

Ele me convidou para entrar e eu, ainda pasma com tanta beleza para um restaurante, disse que sim.

Quando entramos naquele lugar, não parecia ser real.Aquilo não era verdade.Tudo era brilhante, desde copos dos cristais mais nobres que eu não sabia ao menos pronunciar o nome, até cadeiras com encostos almofadados vermelhos e com pregos como uma legítima cadeira de rei.

Bru’s POV

-Solta, Joe!Já chega!Não tem mais graça!-falei, quando percebi que ele já estava demorando muito.

-Calma!Espere e verá!Pronto! Pode abrir os olhos!Os SEUS olhos.- disse Joe brincando comigo e deslizando levemente as mãos em meu rosto quente assim como as mãos dele.

Quando eu abri os meus olhos, eu vi uma luz branca em minha direção e não conseguia enxergar quase nada, depois de uns 4 segundos que eu consegui ver tudo nitidamente e percebi que estávamos em um restaurante oriental.

-Adoro comida japonesa, Joe!Como adivinhou?

-Deve ser por causa desses cupons de restaurante japonês que eu achei na sua bolsa, se lembra?

-Joe!Como ousa mexer nas minhas coisas, assim, sem permissão?-disse morrendo de medo de ele ter achado o meu diário bem pequeno que eu carregava no fundo da minha pequena bolsa.

-Não pude me conter!Haha! Olha, eu comprei um presente pra você!Feixe os seus lindos olhos castanhos!

Eu não acreditava. Eu estava em um jantar com Joe Jonas, repito. JOE JONAS. E ele me dá um presente?Não pode ser!Tem alguma coisa errada aí!

Senti as suas mãos que agora estavam geladas por causa do frio em meu pescoço, já sabia o que era.

-Haha, Joe!Eu já sei o que é, viu? Nha nha nha!- eu não sabia o tanto de mico que eu estava pagando no meio daquele restaurante. Pobre garota. Pobre, mortal, e inocente garota.

-Abra os seus olhos então. -Abri os meus olhos e novamente a luz branca me atingiu, depois de 4 segundos de visão embaçada, consegui ver o tal colar (já sabia que aquilo era um colar pelo jeito em que ele colocou).Era um pingente lindo, pequeno e de coração, do jeito que eu gostava, e sempre gostei.

-JOSEPH ADAM JONAS QUE PRESENTE É ESSE?-Quase gritando eu falei para ele quando vi o mais lindo colar que eu havia ganhado/comprado nesses tempos. Vi que ele estava com uma cara tipo meio ponto de interrogação querendo saber a resposta.

Joe esperou um tempo e depois começou a falar:

-Gostou?

-AMEEEI JOE!EU SEMPRE QUIS TER UM COLAR DEss...!Er...quero dizer, amo pingentes de coração...

-Bruna, quer namorar comigo?-disse quando viu estampada a felicidade em meu rosto depois de ver o presente que ele havia me dado.

-Sim, sim, SIM, SIM!!!MIL VEZES SIIM!!!-respondi pagando mais mico do que antes.

Acho que aquele havia sido o meu melhor jantar até aquele dia.Da minha vida INTEIRA.

Naquela noite, eu ri muito.Joe é muito engraçado.Acho que todas as fãs sabem disso, ele adora brincar com todo mundo.E eu não fui exceção.

Depois de rir muito, Joe pediu a conta.

-Deixa que eu pago!-eu disse a ele mesmo sabendo que eu não teria dinheiro para pagar aquele restaurante tão lindo.

-Deixa que EU pago, afinal, sou o homem, não sou?

-Huum, sei não eim!Hahaha!

Joe fez uma cara de cachorro abandonado.

-É.Eu sei que você é o homem...Mas eu não tenho muita certeza disso!Hahaha- eu disse dando um soco de leve no ombro dele.-Seu tolinho!Brincadeira viu!Eu te amo lindo!

E foi, ele aproximou o rosto do meu e foi a cena mais romântica que todo mundo já havia visto.Mentira.Até hoje acho que tinha um pedaço de sushi no meio do meu dente.Tudo bem, agora já era tarde, não tinha como voltar.

Foi uma cena digna de cinema. Já imaginava o meu rosto beijando o Joe em capas de jornais do dia seguinte: “Estranha beija Joe Jonas em restaurante japonês.” Depois não pensei em mais nada, deixei os meus lábios secos encostarem nos lábios molhados dele.Era tão bom, que eu não queria que acabasse, eu queria ser dona do tempo para controlar e parar ele logo naquele momento.

Paramos logo que o garçom nos trouxe a comanda.Dessa vez, eu que olhei para o Joe com olhar de cachorro abandonado.Eu não queria tirar dinheiro dele.Ok, eu também não queria tirar o meu dinheiro.Então fiquei quieta.

-Quer ir assistir a passagem de som do show de amanhã?

-É claro!Acordo bem cedinho, só por você, amor!- só Joe Jonas mesmo para me deixar chamar de amor em algum lugar público.

Joe me levou para o apartamento onde eu estava e me deu um beijo de despedida.Na boca, é lógico.

Jú’s POV

-Niick!Tudo aqui é tão maravilhoso!-Eu disse observando tudo ao meu redor.

-Eu venho aqui sempre, podemos combinar de almoçar algum dia... O que você acha?

-Aaah Nick, não tinha dito pra você, né?Eu não sou daqui,sou de outro país e estou só de viajem com a minha melhor amiga...

-De que país você é então?

-Devo falar?Huum...sou do BRASIL, já ouviu falar?

-Não acredito!Você é MESMO do Brasil?É claro que eu já ouvi falar!Lá é um lugar lindo!Nós já fizemos shows lá, visitamos o Cristo Redentor, comemos um negócio que eu não lembro muito bem o nome...

-Pão de queijo!

-Isso! Pão de queijo!E tomamos uma bebida... Guarana que se chama não é?

-É sim!

-Gostaram?

-Mais que adoramos! Foram dois os melhores shows daquela turnê!

-AAH que bom!Eu estava no de São Paulo, acho que você não me viu,né? Eu estava na pista amarela, mas eu estava do outro lado do palco...

-Não tem problema.Nós nos conhecemos agora né?Você é a minha nova namorada...Ah! Quase me esqueci! Eu tenho um presente pra você.Feixe os olhos...

-Sério?Nossa!- fiz o que ele mandou, fechei os meus olhos e esperei para ver no que ia dar.

-Abra os seus olhos!-Ele fez uma cara muito engraçada naquela hora.

-Que lindo esse anel, Nick!Como sabia que eu gostava de jóias de brilhantes?-disse quase morrendo por receber um presente de uma pessoa muito amada, que eu nunca pensei que iria ao menos me conhecer, nem mesmo em M&T de shows.

-A bolsa da sua amiga revela todos os segredos!Haha!-O sorriso dele era o mais lindo sorriso que eu já tinha visto na minha vida.

-Quer ir na passagem de som, amanhã de manhã?Acho que o Joe chamou a Bru para ir também, você deveria aceitar, o que acha?

-Vou sim, pode deixar.

Nick pediu a conta e depois fomos embora, ele me deixou no apartamento em que eu estava e me deu um beijo de despedida. Na boca, é claro!

Quando eu cheguei, a Bru já estava na sala, sentada, assistindo TV.

-Pensei que já tinha ido dormir.-perguntei, achando que aquela resposta ela óbvia demais.

Nós duas viramos uma para a outra e falamos em coro:

-VOCÊ.NÃO.ACREDITA!RECEBI UM PRESENTE TÃO LINDO DO MEU NAMORADO!!!

-Conta você primeiro, Bru.O que você recebeu do seu ...espera, NAMORADO?

-É, Jú, Joe me comprou esse colar lindo que eu estou no pescoço e ainda me pediu em namoro!Você acredita?- estava falando como se eu não fosse acreditar.

-Sim, acredito.PORQUE O NICK ME DEU ESSE ANEEEEL!!!

-AAAAAA!!!!-gritamos em coro, mas gritamos quase inscutávelmente, se é que essa palavra existe, para ninguém do condomínio reclamasse conosco.

-Joe te chamou para ir na passagem de show amanhã?Porque o Nick me chamou.- Olha eu, já me gabando por ser namorada de um cara que tem milhões de fãs.

-Joe me chamou sim!Eu vou!Bom, já que eles chamaram as duas, vamos dormir, né?Amanhã vai ser um longo dia...

Bru’s POV

Acordei mais cedo do que a Jú, como sempre. Ela estava em um sono tão gostoso, que eu nem quis acordá-la, sabia que de um jeito ou de outro ela ia acordar mais tarde.

Fui checar a minha bolsa que eu havia esquecido na casa dos Jonas.Afinal, minha frase era: “Não devemos confiar em ninguém desse mundo.” E abri-a.Estava toda reviradamente bagunçada.

Desesperei-me, eu não sabia se ia encontrar o meu diário lá. Comecei a caçá-lo e revirei mais ainda a bolsa. Finalmente. Achei o diário, aquele pequeno diário no qual toda noite eu adorava escrever alguma coisa totalmente fútil, assim como ele.

Quando eu olhei para trás, eu vi a sombra de uma pessoa me olhando com os dois olhos totalmente arregalados.

Sinceramente? Eu também estava com essa mesma cara por ter achado o meu querido diário.

Era a Jú.

-O que você está fazendo? Err.. - A Jú estava com cara de primeiro: espantada. Segundo: vergonha por ter uma amiga daquelas. Ela deve ter pensado que era uma psicopata. É quase isso.

- Nada, Jú. Já se trocou para irmos à passagem de som?- eu perguntei procurando uma resposta um tanto óbvia. Foi à primeira coisa que veio em mente.

-Não...Você não viu que eu estou de pijama e que você que me acordou com esse ataque?- ela não sabia por que eu dei aquele ataque. Ela não sabia do diário.

-Vai se trocar que eu já estou indo...

Vi que ela se virou com uma cara achando que eu era um tanto estranha e foi se trocar. Virei-me e dei mais um suspiro de alívio.

Era o quarto dia de viajem e nós íamos à passagem de som dos Jonas Brothers. É. Eu, que nunca tinha ido nem em um M&G do show de São Paulo por não ter sorte e não ser do Team Jonas. Bem que eu queria ser.

A Jú acabou de tomar banho e eu entrei no chuveiro logo atrás dela. Tomei banho, troquei de roupa e nós estávamos prontas. Esperando nossos príncipes encantados nos levarem para o nosso conto de fadas.

BIIII- dessa vez eles buzinaram na frente do hotel inteiro e nós passamos muita vergonha. Mas eles eram os JoBros, né?

Descemos e eles já estavam esperando.

-Posso abrir a porta para a senhorita?-Disse Joe olhando firmemente nos meus olhos como sempre e me hipnotizando de novo.

-Claro!Haha!

Entrei no carro do Joe, o mesmo conversível daquela noite maravilhosa. Ele adorava mostrar que tem dinheiro.

Kevin e Dani estavam no carro do lado, o do Kev, também um carrão.Cumprimentei os dois pela janela e cumprimentei também o Nick que estava com a Jú no outro carro.

Fomos para o lugar onde seria a tal passagem de som, lá ficamos, passamos o dia inteiro, eu e a Jú estávamos no lugar que nunca pensamos que estaríamos, era totalmente incrível. O palco, as luzes, os Jonas ensaiando...Não tinha coisa melhor do que aquilo.

Depois de uma tarde bem divertida, os JB me chamaram e chamaram também a Jú para irmos jantar novamente na casa deles. Aceitamos, não tínhamos mais escolha.

Fomos para a casa mais maravilhosa que eu já tinha ido pela terceira vez. Eu já até tinha me acostumado com tudo, acredito que Joe, Kevin , Dani,Nick, Papa Jonas, Tia Dê e Frankie também se acostumaram a me ver lá.

Joe’s POV

Acordamos todos cedo hoje por causa da passagem de som. Eu disse à Bruna e à Júlia que iríamos passar no apartamento delas para irmos juntos.

Essa noite, eu sonhei que eu cantava uma música para ela...Que música era mesmo?Acho que alguma coisa com isso:

“I’m in and out

Of love with you

Tryin’ to find

If it’s really true

How can I
Prove my love
If they all think
I'm not good enough …”

Sim! Era isso! Já sei o que eu vou fazer pra impressionar a minha garota. Vou cantar uma música para ela. A música mais linda que ela já ouviu! Mas, eu vou guardar isso pro show, ninguém pode saber do meu segredo. Nem eu mesmo. Haha.

Meus irmãos estavam prontos antes de mim, depois de ficar um tempo pensando, resolvi agir e tomar banho. Até àquela hora eu ainda estava de pijama.

Depois de todos prontos, saímos de casa. Cada um com seu carro para não dar confusão. Mamãe e papai foram antes com o Big Rob, eu vou buscar a Bru na casa dela e o Nick foi buscar a Júlia. Kevin resolveu ir conosco para fazer companhia e a Dani foi com ele.

Queríamos fazer as duas garotas mais lindas do prédio passarem vergonha. Antes de pensar duas vezes, apertei a buzina do carro umas cinco vezes seguidas e elas nos viram da sacada do apartamento.

Quando elas chegaram lá embaixo, estavam mais lindas do que antes. A Bru estava com uma calça jeans bem estilo dela e uma camiseta da Minnie e do Mickey. Bem que eu poderia ser o Mickey e ela a Minnie. E a Júlia (não sei por que, não gosto de chamá-la de Jú, para mim soa muito estranho!) estava com um short e uma blusa branca.

Entramos no carro e fomos para o estádio onde iríamos fazer o show no dia seguinte. As duas garotas, que ainda não haviam ido a um estádio tão grande, ficaram felizes por estarem ali e era tão bom ver as duas naquele lugar, porque elas admiravam tudo com um muito gosto e aprovação.Afinal, continuavam a ver nossas fãs.

Passamos o dia inteiro ensaiando.SOS, Burnin’ Up,Goodnight and Goodbye e Live To Party, que são marcas registradas. Músicas mais novas como: LA Baby, Make it Right, Invisible e Hey You foram tocadas durante o dia. A Demi também apareceu lá, com ela, cantei Wouldn’t Change a thing de Camp Rock 2.

De noite, todos cansados.Resolvemos descansar daquele dia. Fomos jantar fora, em um restaurante muito bom.

Bru’s POV

Percebi que Joe ficava me olhando todo momento quando estávamos no estádio de Orlando. Quando nossos olhares se encontravam, eu dava um sorriso pra ele e ele me voltava um sorriso maior ainda. Aquilo era realmente muito bom. É.

Passamos o dia inteiro nessa troca de olhares até que acabou o ensaio e Joe chamou todos para ir jantar em um restaurante, dessa vez, todos juntos.

Quando chegamos no tal restaurante, eu não acreditava, não era como o do outro dia, que eu fui só com o Joe e sim um restaurante muito mais chique.

-Er... Posso me sentar ao seu lado, Joe?- perguntei meio sem graça. Ele olhou nos meus olhos. Olha lá a hipnose de novo! Eu não sei.. Os olhos dele são tão marrons que dão vontade de ser olhados. Eu devia estar louca, só pode ser.

Depois de um tempo, fui acordada da hipnose pela Jú que estralou os dedos no meu ouvido como um cachorro. Quando o estralar dos dedos da minha friend chegou ao meu cérebro, já era tarde demais. Vi que todos estavam olhando pra mim como se eu fosse a garota mais paranormal da face da Terra. Odeio pagar mico, odeio quando Joe me hipnotiza e odeio quando estralam os dedos no meu ouvido. É péssimo.

-Bru?Está bem?- Joe perguntou tão perfeitamente, que eu respondi que sim, mas na verdade, eu não estava nem um pouco no estado que eu digo que é normal. –É claro que você pode sentar do meu lado. Venha.

Eu paguei um mico tão grande naquela noite, ainda bem que ninguém do restaurante notou o que havia acontecido. Os paparazzis pareciam estar de férias, porque por lá não havia nenhum. Ainda bem! Vida de pop star não é nada fácil!

Comemos como fazem pessoas normais em restaurantes e depois fomos embora.

-Bru, Júlia, querem dormir lá em casa hoje?Passamos no hotel e vocês pegam as suas roupas! Eu insisto! Temos camas sobrando lá.

Olhei nesse exato momento para a Jú. Ela estava fazendo uma cara animada com o convite, resolvi aceitar.

Passamos no hotel, pegamos os pijamas, as roupas do dia seguinte e tudo.

Chegamos no que até hoje eu chamo de paraíso. A GRANDE MANSÃO DOS JONAS BROTHERS!!! Por fora, tentei não ser tão escandalosa, pois era a quarta vez que eu entrava naquele lugar, mas por dentro, eu estava berrando de vontade sair correndo e abraçando tudo o que via pela frente. Mesmo que eu esteja namorando o Joe, continuo sendo fã dele.

-Vocês podem ficar no quarto de hóspedes. - Tia Dê foi muito gentil concordando com os meninos que eu e a minha amiga poderíamos dormir lá por uma noite.

- Ah!Claro, onde tiver espaço!- respondi. A Jú fez que sim com a cabeça, concordando comigo.

Passamos aquela noite quase em claro, conversando alegremente sobre como era legal estar ali, sobre o tanto de gente que nos cercava com câmeras, sobre como era a sensação de estar no lugar que mais queria estar na vida. Conversamos eu e a Jú sobre tudo.

Acabei pegando no sono depois e ela também.

-Bru... Acorde. Já estamos atrasados... - ouvia uma voz, mas não sabia de quem era. Uma voz doce e suave, talvez já tivesse ouvido antes, mas não daquele jeito. Decidi abrir os olhos. Era o Joe lindo como sempre. Era de manhã já e depois daquela conversa do dia anterior, eu caí em um sono muito pesado. Nick acordou a Jú que também estava dormindo em um sono muito bom por sinal. Era férias de Julho e eu não queria acordar cedo. Acabei acordando.

-Certo...Estamos atrasados....Para quê, mesmo?-respondi com a cara inchada de sono, voz rouca, descabelada e lentamente.

-Para os shows que iremos fazer hoje?- ele respondeu como se eu já soubesse a resposta.

- Ah! Está certo então.- lembrei do que ele havia dito ontem à noite.

- daqui a pouco desça para o café-da-manhã, ok?

-Pode deixar.

Joe’s POV

“Olha como ela fica linda dormindo” Pensei enquanto ela dormia. Era um sono tão bom, que não dava vontade de acordá-la. De repente, ela se virou bruscamente, até achei que ela ia acordar, mas não.

Tive que apelar.

-Bru... Acorde. Já estamos atrasados... -eu disse com uma voz muito baixa e com o rosto quase colado ao da Bru. Bem que eu queria me aproximar mais um pouco para roubar um beijo dela. Era um bom jeito de começar o dia, não era?

Abrindo os olhos lentamente, parecia um anjo.

-Certo... Estamos atrasados... Para quê, mesmo? –acho que estava dormindo ainda, pois não se lembrava do show de hoje.

-Para os shows que iremos fazer hoje?- acho que eu fui um pouco grosso com essa resposta, afinal, ela havia acabado de acordar.

- Ah! Está certo então. -ela disse apoiando a cabeça mais uma vez no travesseiro como se fosse dormir de novo.

-Daqui a pouco desça para o café-da-manhã, ok?-interrompi o semi-cochilo dela.

-Pode deixar!- respondeu

Todos já estavam na sala, a mesa estava pronta e as duas garotas da casa (tirando a mamãe que estava pondo a mesa) estavam descendo as escadas.

Tomamos um café bem reforçado, afinal, ia ser um dia bem puxado aquele, não? E fomos novamente para o estádio onde seria o show. Daquela vez com muito mais coisa. Exemplo? Fãs enlouquecidas e fãs enlouquecidos!

Chegamos lá, muito tumulto, muitos seguranças, muitas fãs, muitos fãs, muita gente, pouco espaço. Percebi que as meninas que não estavam acostumadas com isso, sofreram um pouco. Não era pra qualquer um agüentar aquilo. Todos os dias.

Jú’s POV

-Oi, Jú. Bom dia meu amor, acorde, pois estamos um pouco atrasados para o show de hoje. - foi com essas palavras doces saindo da boca de uma pessoa que eu acordei. E essa pessoa era o meu namorado/maior fã/ídolo. Nick.

-Ãn? Oi, Nick. - eu disse com uma voz meio rouca porque ainda estava morrendo de sono.

- Desça para o café-da-manhã, ok?

-Já estou descendo. - eu disse meio que dormindo então nem tinha ouvido direito o que ele tinha dito, até que eu ouvi a Bru me chamando para descer para a sala.

Todos já estavam na mesa quando eu desci. Sr. Paul, Kevin, Dani, Frankie, Bruna, Joe e Nick já estavam comendo.

Tudo estava ótimo! Tudo era tão bom! Tinha umas coisas que eu nem sequer sabia o que era muito menos o nome. “Como cafés da manhã de pop stars eram chiques, haha!”

Depois de um café-da-manhã muito bom, fomos para o nosso destino final: o estádio. Chegando lá, eu fiquei até assustada pelo tanto de fãs. Era realmente muita gente. O que isso gerou? Tumulto, na certa. Big Rob até me ajudou a andar entre as pessoas, mas não dava para respirar direito mesmo assim. Foi o resultado. Chegando perto do palco, desmaiei.

Eu não conseguia enxergar nada, apenas uma sombra preta de alguém na minha frente se movendo. Tentei abrir os meus olhos mais um pouco para ver se conseguia ver o que era. A minha cabeça doía muito. Foi quando eu consegui ver tudo nitidamente outra vez. Quem estava na minha frente era ele. Seus cabelos lindos, olhos castanhos bem escuros, aqueles braços fortes me segurando rigidamente, mas sem me machucar. Era o Nick.

-Está bem? Quer que eu chame um médico? –ele disse enquanto eu estava abrindo lentamente os meus olhos.

-Não, obrigada. É que eu não estou acostumada a enfrentar tumulto tão grande assim. – UUAAL Nick Jonas estava me agarrando e eu não queria que chamassem uma ambulância? Eu que estava louca, só podia ser!

-Está melhor agora? – seus olhos estavam olhando fixamente nos meus. Como eram lindas aquelas esferas castanhas escuras dentro daquele olhar vibrante.

-É... Acho que estou. - Ok, não estou não!

- Que bom, então. Vamos nos posicionar? Logo o show vai ter que começar!

Estavam todos olhando para mim, eu até que gostava daquilo. Big Rob me pôs sentada em uma cadeira em um lugar totalmente vip com a minha BFF do lado.

Bru’s POV

Coitada da Jú desmaiou em pleno show dos Jonas... Olha o lado bom: Nick Jonas a segurou com aqueles braços fortes. Senti que ela estava feliz por estar ali.

O show começou com a música That’s Just The Way We Roll, e foi passando o tempo, depois de umas 20 músicas, já no finalzinho do show, aconteceu uma coisa inesperada.

-Gente, quero que conheçam a minha namorada, Bruna. Agora, vou cantar uma música dedicada a ela. - eu não estava prestando muita atenção no show, mas quando eu ouvi o meu nome, eu olhei para onde o Joe estava falando.

-ALGUÉM OUVIU? JOE FALOU MEU NOME! É, JOE FALOU MEU NOMEEE!!!- eu virei mais uma fã louca de Jonas Brothers de novo.

-Pode vir aqui no palco, Bru? – ele olhou para mim que estava meio escondida atrás do palco.

-Er... Claro!- eu falei muito baixo. Acho que ninguém ouviu.

Quando eu entrei no palco, eu vi toda a platéia olhando para nós (eu e os Jonas).

Joe começou a cantar uma música. Era uma música linda, e eu conhecia, era PLEASE BE MINE! A minha música. Eu adorava e adoro Please Be Mine! Naquele instante eu comecei a chorar, era incrível, Joe estava ajoelhado sob meus pés e cantando a música que eu mais gostava! Naquela hora, percebi que Joe conseguiu comover todo mundo que estava assistindo o show. Agora, além de mim, mais um monte de gente estava caindo em lágrimas.

O show foi lindo, especialmente pela parte do Joe cantando Please Be Mine para mim! Depois daquele show, os Jonas foram para o M&G para os sortudos e as sortudas que conseguiram ganhar o prêmio de encontrar seus ídolos. E infelizmente, não podíamos entrar lá com eles.

Ficamos do lado de fora da sala. Quando terminou, já era noite. Passamos o dia inteiro com os Jonas Brothers e nada melhor do que terminar o dia com os Jonas Brothers.

Fomos jantar em um restaurante chique, como todos os outros que eu havia ido com eles até agora, e conversamos muito, rimos muito, nos divertimos muito.

Kevin, Nick e Joe nos chamou mais uma vez para irmos dormir na casa deles, e acabar dormindo até o dia em que fossemos partir, dali a menos de 3 dias.

Eu e a Jú aceitamos. Passamos no apartamento e pegamos as malas e pagamos as diárias.

Passamos mais uma noite na maior casa que eu havia ido. No outro dia iríamos nos divertir mais uma vez na Disney World e no sétimo dia de madrugada, teríamos que partir.

Logo de manhã fui acordada mais uma vez pelo Joe e a Jú foi mais uma vez acordada pelo Nick. Logo, fomos tomar mais um café da manhã e saímos para passear pelo parque mais lindo que eu havia ido na minha vida.

Passamos mais um dia maravilhoso e, depois, à noite, fomos jantar juntos, dessa vez, na própria casa dos Jonas. Tia Dê prometeu que iria fazer o melhor jantar das nossas vidas.

Subimos para tomar banho e colocar uma roupa descente e descemos para a sala para o prometido “melhor jantar das nossas vidas”.

Tinha massas, saladas, frios, quentes... Tudo o que eu poderia imaginar.

-Essa é comida do dia-a-dia de vocês?- perguntei com um tom de deboche.

-O que você acha? – Kevin respondeu

- Que sim?-mais uma vez perguntando em um tom de deboche.

-Não, né! – mais uma vez Kevin me respondeu. Ele é muito fofo!

Depois daquele jantar, mais uma vez maravilhoso, comemos a sobremesa que era um mouse de maracujá muito bom (feito pela própria Tia Dê!) e fomos para a sala de TV para conversarmos um pouco e depois irmos dormir.

Depois de todos na sala e a louça toda lavada, começamos a conversar.

- Tia Dê, foram os sete melhores dias da minha vida! – Jú disse e eu concordei com ela.

-Ah! Muito obrigada! –ela respondeu educadamente.

-Sr. Paul, foram os sete melhores dias da minha vida!- Eu disse agora olhando para o pai dos Jonas.

-Muito obrigado!- respondeu educadamente assim como a Tia Dê.

Conversamos mais um pouco sobre os meus pais, os pais da Jú, se nós já havíamos ligado para eles, se eles se preocupavam muito e etc. Era bem tarde a hora que nós paramos de conversar e resolvemos ir para a cama descansar daquele dia corrido.

“AAAA! Como tudo aqui em Orlando é tão mais bonito do que no Brasil...!” Sempre achei que fosse assim. De olhos semi-abertos, eu fiquei pensando um tempo comigo mesma do que eu já tinha passado aquela semana. Era praticamente o último dia em que eu iria ser a namorada do Joe, afinal, eu teria que voltar pro Brasil, tenho uma família lá. Eu não queria. Mas é que eu amo tanto meus pais, e tenho que amar, e eu estava morrendo de saudades deles.

Agora, de olhos abertos, olho para o teto branco e penso na minha despedida dali. Era a penúltima vez que eu iria dormir naquela cama muito confortável por ser do quarto de visitas. Era a penúltima vez que eu estaria olhando para aquele teto branco que para mim mais parecia preto agora. Tudo me parecia preto. Eu comecei a chorar me lembrando de todos os outros dias que eu havia passado ali. Todos os momentos de alegria, todos os momentos de tensão, todos os momentos fanáticos, todos os momentos Jonas & Eu.

Nisso, a Jú acordou e veio do meu lado perguntar por que eu estava chorando. Eu comecei a dizer tudo o que eu estava sentindo, a dor da despedida, o quanto eu adorei estar ali.

A Jú é muito sentimental. Então, ali estávamos nós, logo de manhã, chorando muito. A porta de quarto estava fechada, e todos da casa estavam dormindo ainda. Iríamos sair para curtir o parque mais tarde.

Ficamos um tempo desse jeito e depois percebemos que chorar não adiantaria muita coisa. Enxugamos as dolorosas lágrimas e fomos tomar banho para quando os Jonas acordarem, nós estarmos prontas.

Era umas nove e meia da manhã quando todos da casa já estavam acordados. Enquanto a Tia Dê colocava a mesa do café, Jú, eu, Kevin, Nick, Joe e Frankie nos divertíamos jogando Mario Kart no Nintendo Wii. No fim, até o Papa Jonas estava no jogo.

-MENINOS E MENINAS, VENHAM TOMAR UM CAFÉ REFORÇAADOO!!!- meio que gritou a Tia Dê quando a mesa já estava pronta.

- Desligue o vídeo game. Depois nós vamos sair, já. – Nick falou para mim, que estava perto do aparelho.

- Só porque você estava perdendo, não é?- eu disse estragando tudo.

-Não boba!Haha! Tudo bem, era porque eu estava perdendo.

Tomamos o café e saímos, fomos de par: eu e Joe, Kevin e Dani, Jú e Nick, Tia Dê e Tio Paul, Frankie e...chamamos a Noah Cyrus para fazer companhia para ele.

Quando chegamos na Disney, cada um foi cada par para um lado. Eu fui com o Joe, é lógico. Eu adoro brinquedos do tipo de montanha russa. Então nós fomos em uma lá, a Aerosmith Rockin Roller Coaster ,depois fomos em vários outros brinquedos que eu gostava, que ele gostava, que ele me recomendava, que nós achávamos legais, que achava romântico...

No final, nós queríamos ir em todos, mas não tinha mesmo jeito. Era umas sete horas da noite quando nós resolvemos nos encontrar com o resto das pessoas e decidir o que faríamos. Ligamos para o Kev, o Nick,Tio Paul e o Frankie e nos encontramos na frente de um restaurante que tinha por lá.

-O que acham de jantarmos aqui mesmo?- eu sugeri e todos aceitaram.

Acho que ninguém que estava lá já havia comigo naquele restaurante porque todo mundo achou tudo muito fofo com cara de Minnie e Mickey.

Joe’s POV

Nossa! Como a Bru adora a Disney! Ela observa tudo ao seu redor! Sinto que ela adorou essa viajem!

Depois de muito aproveitar a ida no parque, fomos jantar em um restaurante que eu nem sabia que existia, e ficava por lá mesmo. Era bem escondido.

Eu adorei aquele lugar, porque era tudo da Disney. E, eu adoro a Disney. Eu sempre quis ser o Tigrão e o Nick sempre quis ser o Mickey. Se bem que ele já foi uma xícara da Bela e a Fera, mas tudo bem.

Quando chegamos em casa, todos estavam cansados, mas ainda ficamos na sala para fazer uma despedida digna de reis e rainhas.

Jú’s POV

Aquele jantar foi muito lindo! Muito perfeito! Mickey, Minnie, Mickey, Minnie. Adoro. Depois de jantar, nós fomos para a “nossa casa” que na verdade nem era minha nem da Bru.

Chegando lá, nós fomos direto para a sala.

- Aceite o meu presente como forma de agradecimento por tudo. - Nick me deu um conjunto de brinco com colar MARAVILHOSO! Eu amei! Era inteiro de rubis, o brinco era enorme, do jeito que eu gosto. Vermelho, cor do amor! Que romântico!

-Como eu posso aceitar um presente de agradecimento seu? Eu que deveria te dar um presente assim! – meus olhos estavam transbordando em lágrimas.

-Aceite o meu presente como forma de agradecimento por tudo. – Kevin deu um colar para a Dani. Que também se emocionou.

- Aceite o meu presente como forma de agradecimento por tudo. –Joe chegou perto da Bru, com os braços para trás, como se escondesse alguma coisa. –Feche os seus olhos! – ele era exigente demais!Haha.

-O que você vai fazer eim Joseph?- de olhos fechados, a Bru perguntou.

- Espere e verá! Abra seus olhos!

Bru’s POV

- Espere e verá! Abra seus olhos! –Joe me disse quando eu ainda estava com os olhos fechados a pedido dele.

Quando eu abri os olhos, Joe estava na minha frente de braços esticados como se fosse me dar um abraço. Eu fiquei confusa. O abracei. Nossa! Que braços fortes, musculosos, AAAA!!!! Delirei nos braços dele, eram quentes e confortáveis. Eu continuava de olhos fechados e quase dormindo ali, queria que o tempo parasse para poder ficar ali, parada abraçando Joseph Adam Jonas.

Depois de um tempo ali, eu soltei o Joe e ele me soltou. Olhamos olho no olho. E pela quarta ou quinta vez, ele me hipnotizou e eu fiquei parada, até cair na real.

- Eu sei que você deve ter gostado do meio primeiro presente, mas você tem que ver o segundo. – Ok. Achei que aquele era o meu presente. E sim, eu adorei o meu primeiro presente.

- Aceite o meu segundo presente agora. - Joe se virou e foi para outro cômodo da casa, depois de um tempo, ele voltou com um buquê de rosas lindo! Eram rosas vermelhas, rosas cor-de-rosa, rosas brancas... Uma lágrima rolou pelo meu rosto. Eu sempre quis ganhar um presente não tão caro, mas que venha do coração. Abracei o Joe mais uma vez e devo ter digo “obrigada” umas 3428479 vezes no ouvido dele só pra ele ouvir.

Depois daquilo, fomos dormir para acordarmos bem cedinho no dia seguinte para partir. Eu não queria. Mas eu não tinha escolha.

Fui para o quarto agarrada no buquê que eu acabara de receber. Eu deixei o buquê do lado da minha cama e ajustei o despertador do meu celular para despertar as 4 da manhã. Fomos dormir.

Run far away

So I can breath

Even though you're

Far from suffocating me

I can't set my hopes too high

'Cause every hello ends with a goodbye” Foi com essas palavras que eu acordei naquele dia. Era Catch Me da Demi. Eu não queria me lembrar da tradução, mas lembrei.

“Corra para longe,

Para que eu consiga respirar

Embora você esteja

Longe de estar me sufocando

Eu não posso criar muitas esperanças

Porque todo ‘olá’ termina com um ‘adeus’ ”

É. Todo olá infelizmente tem que terminar com um adeus. Mais uma vez caí em plenas lágrimas dolorosas. Eram 4 horas da manhã. Não havia começado o dia tão bem quanto eu queria. Afinal, naquele dia eu iria rever os meus pais, meu irmão mais velho, minha irmã. Todo mundo.

Quando eram umas 04:30 am, todos já estavam acordados. Faziam questão de levar eu e a Jú até o aeroporto.

Tomamos o último café da manhã planejado daquele jeito e fomos para o aeroporto. Chegou lá, a Jú e eu, ambas chorando. Não queríamos partir. Depois de tudo checado, fomos para frente do avião. Joe me sugeriu um beijo de despedida. Aceitei. Ele colocou as mãos quentes na minha nuca, olhou profundamente nos meus olhos e se aproximou. Era uma cena muito linda. Quando ele estava a poucos centímetros do meu rosto...

PUUUUUUUFFF!!!!

Acordei daquela noite maravilhosa que eu nunca havia desejado acabar. Com a minha mãe dizendo:

- Acorda para a aula, Bruna! Senão vai se atrasar!

Olhei para o criado mudo e percebi que o colar de pingente de coração que o Joe havia me dado estava lá. Olhei para o outro lado e percebi que as rosas estavam agrupadas em um único vaso em cima da cômoda.

Eu quis acreditar que tudo aquilo tinha sido fruto da minha imaginação ou um sonho. Mas o meu coração me diz que tudo foi a mais pura verdade.

FIIIIM!

Muito obrigada a quem leu essa fanfic! Eu agradeço!

Se estiver ruim, não me culpem, é a primeira fanfic que eu escrevo.

Beijonas, Marina.